O que faz com que eu me apaixone por um país ou por uma montanha? Acho que a resposta mais importante são os sorrisos. Claro, a beleza da paisagem, o desafio da escalada, o clima e mais um monte de pequenas outras razões, tudo faz com que a experiência em algum lugar seja vista como especial. Mas, o que realmente me conquista são os sorrisos. E em poucos outros lugares isto se manifesta de forma tão intensa como na Tanzânia.
Sobre o Autor
Apesar de ser um destino completamente desconhecido para os brasileiros, principalmente no que diz respeito a montanhismo, a Mongólia oferece amplas oportunidades de trekking e algumas boas escaladas. E foi com este objetivo que eu e a Lisete Florenzano fomos para lá e levamos um pequeno grupo de clientes para uma viagem exploratória pelas montanhas Altai.
No Marrocos de minha imaginação havia duas coisas, as dunas de areia e os vendedores de tapetes que transformavam a viagem em um pesadelo. Por muito tempo relutei em vir para cá, mas conversando com outros guias acabei me rendendo a atração de fazer um trek pelas montanhas Atlas. A idéia de montanhas nevadas no norte da África era por demais poderosa para eu ignorar e após guiar dois grupos ao campo base do Everest embarcamos, eu e a Lisete, para Paris e para lá de Marrakesh.
De volta a Ulaan Baatar, a capital da Mongólia, após 10 dias de viagem pelo deserto de Gobi, ou melhor dizendo, por uma pequena parte deste que é o segundo maior deserto do mundo com quase meio milhão de quilômetros quadrados, um terço da área do país. Mas, quando se fala em Gobi meio que se entende o Gobi do Sul que foi esta área onde estivemos.
Com um certo atraso gostaria de contar o que aconteceu de importante no nosso ano de 2010 e o que acontecerá em 2011.
Finalmente as 10 da manhã estamos prontos para deixar o campo 4.
Apesar de tudo o que se diz de como é desconfortável a noite no campo 3, a minha foi surpreendentemente tranquila. Claro que não dormi mais do que uma hora a cada vez.
Queridos amigos. Peço desculpas pela falta de noticias, agora poderão saber o que estive fazendo nos ultimos dias. Estou perto de realizar o ataque ao cume….
Após um dia razoavelmente longo, chego ao lodge de Monjo e sou recebido com abraços, um delicioso prato de espinafre refogado e um generoso copo de rakshi de maçã, um destilado local pelo qual eu tenho uma fraqueza particular.
Estou no quarto dia de trekking ao campo base do Everest guiando meu quadragésimo quarto grupo, desta vez um grupo grande, 24 pessoas que estão nos dando o prazer de acompanhar-nos para nossa escalada ao Everest.