Um acidente com um avião brasileiro na Antártida na semana passada (dia 27 de novembro) passou despercebido na imprensa nacional. Um Hércules C130, da Força Aérea Brasileira se chocou contra o solo. Uma das rodas do trem de pouso quebrou e a aeronave mergulhou de barriga, destruindo uma parte do motor e uma hélice. A aeronave ainda rodopiou na pista congelada antes de parar.
As cerca de 40 pessoas presentes no voo, entre civis, militares e tripulantes, nada sofreram. Os civis eram funcionários públicos do Tribunal Superior Eleitoral, da Secretaria de Tesouro Nacional e da Secretaria da receita Nacional. Não foi informado o que eles faziam no local, já que o voo era operação do projeto ProAntar, onde participam pesquisadores e militares.
Uma pessoa que estava no voo relatou sua experiência e disse que um militar pediu que, logo que saíram do avião avidentado, todos se afastassem, pois ele corria perigo de explosão. No entanto não aconteceu.
Os funcionários públicos foram retirados pelo navio oceanográfico Ary Rangel e ainda sofreram para atravessar o mar de Drake, entre a Terra do Fogo e a Antártida, que é um mar bastante agitado onde as águas do Pacífico e Atlântico se encontram. Eles foram levados até Punta Arenas, no Chile, de onde regressaram ao Brasil de avião.
No site do O Globo, uma das pessoas que esteve no voo relatou o ocorrido, mas não teve se nome divulgado. Também não há informações do estado do Hércules e planos da Força Aérea em resgatar o avião cargueiro.
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::Relato do acidente aéreo na Antartida – Site O Globo