O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do atleta de wingsuit, Fernando Brito, de 42 anos que estava desaparecido desde domingo (5) após um salto na Pedra da Gávea, Zona Sul do Rio. Bombeiros e escaladores localizaram o corpo em uma área de difícil acesso na mata. Até as 16h, eles ainda estudavam como seria feita a remoção do corpo do local.
O mal tempo dificultou as buscas e foi apenas através de um drone que foi possível localizar o corpo do atleta, preso à vegetação da parede da Pedra da Gávea.
Fernando Brito era oficial da Marinha do Brasil e Mergulhador de Combate, além de ser integrante da equipe de um canal esportivo da TV a cabo. Brito como era chamado considerava o local "sagrado", conforme declarações postadas em redes sociais. Em uma delas, Brito, diz que os saltos proporcionavam "experiências inesquecíveis".
"A Pedra da Gávea é um local sagrado para mim. Local de treino e muita reflexão. São mais de 300 saltos de wingsuit e experiências inesquecíveis", diz o texto.
O wingsuit é um macacão com asas usado por paraquedistas e base jumpers para voos de alta performance. Enquanto em queda-livre sem o wingsuit a velocidade terminal é de cerca de 200 km/h com a wingsuit regula por volta de 50 km/h, com um avanço horizontal próximo a 150 km/h. Para pousar os praticantes fazem uso de um paraquedas.
Um dia antes do sumiço, em outro post ele diz que, por conta do mau tempo, desistiu do salto. "Hoje [sábado] não teve pulo mesmo. Tirei essa foto lá no alto da Pedra da Gávea e ainda fiquei esperando umas quatro horas para depois descer andando", escreveu.
As buscas por Fernando Brito começaram no domingo às 21h15. Fernando era solteiro e pai de um menino. Devido ao local de dificil acesso, apenas a partir de amanhã será realizado a remoção do corpo do atleta.
Abaixo há uma coletânea de vídeos de Brito e amigos realizando Base Jump.