Fonte: G1.com.br
Texto de Iberê Thenório
Depois de ser engolido por uma avalanche a quase 3 mil metros de altitude no vulcão Villarrica, no sul do Chile, o brasileiro Guilherme Rosas Gomes, 26, passa bem. Resgatado de helicóptero pela polícia da cidade de Pucón, ele sofreu apenas uma fratura em uma das pernas, e aguarda o resultado de exames para voltar a Salvador, onde mora.
O acidente ocorreu na tarde deste sábado (2), quando Guilherme e mais oito pessoas entre elas outros dois brasileiros e dois guias desciam do vulcão por uma encosta. A neve mais fofa se soltou e veio com tudo, foi me levando até lá embaixo. Foi o peso do gelo que quebrou minha perna, conta o turista, que conversou por telefone com o G1.
Guilherme foi o único do grupo que se feriu na avalanche. Com o corpo parcialmente enterrado, ele conta que foi auxiliado pelos guias, que o tiraram da neve e chamaram um helicóptero da polícia tirá-lo da montanha. Depois de fazer uma radiografia em Pucón, o brasileiro foi levado ainda na noite de sábado para uma clínica na cidade de Temuco, onde segue internado.
Céu aberto
Segundo o brasileiro, o acidente foi uma fatalidade, já que o tempo era bom quando a neve se desprendeu. O dia estava lindo, não estava chovendo, nevando nem ventando, conta ele, que desde o dia 24 de dezembro viajava sozinho pelo sul do Chile e Argentina.
A trilha também não era perigosa, de acordo com Guilherme. [Na hora do acidente] devia haver umas cem pessoas na montanha. Dessas, mais ou menos a metade era de brasileiros. Lá sobem pessoas de 13, 14 anos.
Para a dona da agência de turismo contratada pelo brasileiro, a avalanche foi uma surpresa. “Nunca, em 200 anos, havia ocorrido um acidente assim”, afirma Juanita Romero.
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Fonte: G1.com.br
Texto de Iberê Thenório