Britânico terá que pagar mais de 14 mil euros, equivalente a R$ 90 mil, após ser resgatado na Itália

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Um turista britânico deverá pagar € 14.225 (aproximadamente R$ 90 mil na cotação atual) após ser resgatado em uma trilha que estava fechada na Itália. O homem ignorou os avisos de perigo e a sinalização indicando que a rota estava interditada, e seguiu pela Ferrata Berti, localizada a cerca de 2.500 metros de altitude, na região de San Vito di Cadore, nas Dolomitas.

A via foi oficialmente fechada, junto com outras dezenas de trilhas, no dia 18/06, por meio de uma portaria emitida pelo prefeito de San Vito di Cadore, após um deslizamento de terra na área de Croda Marcora. Desde então, o local permanece interditado devido ao alto risco de novos deslizamentos e queda de pedras, agravado pelas condições climáticas extremas e pelo derretimento do gelo.

Aviso indicando que a trilha esta fechada. Foto: Soccorso Alpino e Speleologico Veneto

Por volta das 15h30 do dia 31/07, o britânico percebeu o perigo iminente ao presenciar quedas de pedras e acionou o serviço de resgate. De acordo com informações fornecidas ao The Guardian pelo chefe do serviço de resgate de San Vito di Cadore, Nicola Cherubin, o turista afirmou que “não sabia que o caminho estava fechado e que não viu as placas.”

A operação de salvamento envolveu dois helicópteros e uma equipe de resgatistas, sendo classificada como uma missão de alto risco. Os custos do resgate de helicóptero somaram cerca de € 11.160.

Dias antes, outros dois turistas belgas também precisaram ser resgatados na mesma região. No entanto, como a Bélgica faz parte da União Europeia, os custos da operação para esses turistas foram menores.

Sinalização de perigo. Foto: Soccorso Alpino e Speleologico Veneto

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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