
O americano Hayden Kennedy e o canadense Jason Kruk, aproveitam o descenso, depois de escalarem a aresta sudeste do Cerro Torre em “bom estilo” para eliminar parte das proteções fixas deixadas por Maestri em 1970.
O americano Hayden Kennedy e o canadense Jason Kruk, aproveitam o descenso, depois de escalarem a aresta sudeste do Cerro Torre em “bom estilo” para eliminar parte das proteções fixas deixadas por Maestri em 1970.
O ano de 2011 foi marcado por várias realizações, perdas e superações no montanhismo brasileiro e mundial. Confira o que de mais importante aconteceu neste ano:
Continuação da retrospectiva da montanha de 2011: Segundo Semestre.
Quando se trata de histórico do montanhismo nacional, logo remete-se as manifestações ocorridas nos tradicionais estados do Rio de Janeiro e Paraná, onde sem dúvida, o montanhismo foi praticado com maior coesão, rendendo uma seqüência cronológica de conquistas e feitos notáveis , se tornando os principais centros da prática do montanhismo no Brasil.
Selo comemorativo provoca polêmica: Quando começou o montanhismo no Brasil?
Recentemente, o belga Nico Favresse e o polonês Adam Pustelnilk repetiram a via Orbayu, que havia sido graduada por Iker Pou em 8c+/9a FR. Esta via chamou atenção por ser a via mais difícil do mundo a mesclar grandes paredes com a dificuldade esportiva extrema. De acordo com Favresse e Pustelnik, a Orbayu não é tão difícil quanto diziam. Sendo assim fica colocada a questão: Qual é a via mais difícil do mundo.
“Al Abordaje” é como, em espanhol, gritavam os piratas quando invadiam navios mercantes. O nome condiz bem como foi o contexto da conquista realizada em Dezembro de 2010 por Sergio Tartari, Luciano Fiorenza e Jimmy Heredia no Pilar Casarotto, Cerro Fitz Roy, Patagônia argentina. Com cerca de mil metros de altura, 25 enfiadas, conquistada em estilo totalmente alpino, esta escalada é certamente parte da história do montanhismo brasileiro e argentino e a mais comprometedora via realizada na vida de Serginho, um dos mais experientes escaladores do Brasil. Veja como foi esta conquista.
O príncipe alemão Alexander Von Humboldt é conhecido mundialmente por suas contribuições para a ciência ao ponto de seu nome circular como o mais célebre pesquisador da época dos naturalistas. Humboldt foi além de cientista, um explorador e aventureiro e em sua viagem à América do Sul entre 1799 e 1804 realizou a primeira ascensão européia à uma montanha andina de grande porte.
Na primeira parte, o historiador e montanhista belga Koen Van Locke, trabalhou em seu texto (tese de mestrado) o pioneirismo inglês no montanhismo, motivos pelos quais eles foram para os alpes mesmo vivendo em um país basicamente plano, o surgimento de uma nova classe social, a classe média alta, a composição desta classe. O perfil do Clube Alpino logo após sua criação, as primeiras aventuras de ingleses desbravando algumas montanhas que eram consideradas impossíveis de serem conquistadas, a hostilidade que encararam no início de todo este processo e até mesmo os primeiros relatos de montanhismo que surgiram. Na segunda parte a objetiva do texto modifica um pouco, abordam-se outros aspectos ainda mais importantes e interessantes sobre a supremacia inglesa no montanhismo/ alpinismo nos primeiros anos de existência.
Montanhismo, caminhadas e escaladas na montanha ou simplesmente estar nas montanhas exerce para muitos de nós um papel importante em nossas vidas. Os sites e outras publicações de montanhismo, além de inúmeras outras contribuições ilustram isso muito bem. Durante cerca de dois séculos as pessoas foram atraídas pelas montanhas, assim como nós vivemos isto hoje.