Segunda Estação é o nome recorrente pelo qual são conhecidas as atuais ruínas do posto intermediário do extinto teleférico q rasgava o Pque do Pedroso, diagonalmente, de norte a sul. Assim como a Terceira Estação, cujos restos coroam o Morro do Pedroso, esta aqui reina soberana do alto dum modesto morrote com belíssima vista do ABC, apenas 40m menor q seu ilustre vizinho e sem nome algum q a torne digno de menção. Entretanto, este topo é passível de visitação mediante trilha tranqüila e desimpedida, ou vara-mato nervoso pelas encostas ocidentais do parque. Ou então as duas coisas juntas, q foi o q fizemos num breve e sossegado circuito em formato de U invertido, em menos de duas horas. Um vapt-vupt natureba ideal pruma manhã qualquer, bem pertinho da Metrópole.
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Cerca de dois anos atrás, qdo dei minhas primeiras xeretadas na região de Casa Grande (extremo leste de Biritiba-Mirim), percebi o gde potencial da região no quesito pernadas e banhos refrescantes. Mas como nem td são rosas, havia necessidade de acerto duma logística mais apropriada pra visitações mais freqüentes. Longe de tudo e lugar nenhum conforme a carta de Salesópolis confirma, o região é servida de apenas duma única linha de transporte público. E mesmo assim, de horário irregulares e esdrúxulos durante os fds. Pois bem, este é o relato duma nova investida descompromissada a Casa Grande, desta vez no conforto e praticidade dum veiculo particular. Um breve bate-volta sussa dominical com trilha, perdidos e tchibum nas corredeiras do borbulhante Rio Claro. E q contou, inclusive, com cia mirim e canina.
Nos idos dos anos 80, quem fosse pro Parque Natural do Pedroso, a apenas 26 minutos do cto de Santo André (SP), encantava-se com aquele teleférico q levava seus visitantes ao topo dum imponente morro forrado de Mata Atlântica. Coroado por uma bela estação e um deslumbrante belvedere, o Morro do Pedroso era até então roteiro habitual de quem morasse na região. Mas na década sgte o teleférico foi desativado e esquecido, o tempo passou e sua única via asfaltada de acesso foi engolida pela mata. Contudo, ainda existem poucos vestígios da mesma q, sob a forma duma precária trilha q demanda menos de hora pra ser vencida, ainda leva poucos andarilhos ao cume dum dos pontos mais altos do Grande ABC.
Mal deu uma semana após nossa primeira visita á Estrada do Despraiado q foi pra lá mesmo q decidimos nos pirulitar de ultima hora atrás dalgum novo programa novo, sussa e refrescantemente natureba. Afinal, sabíamos previamente q os contrafortes da Serra do Itatins escondiam td sorte de quedas e corredeiras q, enfiadas em estreitos vales rente o maciço principal, somam suas águas cristalinas as do simpático Ribeirão Despraiado. Proposta tentadora ideal prum dia quente de verão. Contudo, a diferença da vez anterior, resolvemos sair bem mais cedo afim não apenas de otimizar o dia útil mas sim o bom tempo, já q a previsão alertava pancadas a partir do meio da tarde p/ td região sudeste. E coloca sair cedo nisso.
Dos serrotes domésticos de Sampa, a Serra do Itapety é a mais próxima e acessível a qq andarilho (ou biker) q se preze. Com suas largas e altas encostas forradas de mata secundaria guardando a cidade de Mogi das Cruzes, o Itapety está recheado de trilhas pra tds os gostos, boa parte delas oriundas de antigas veredas de reflorestamentos desativados. Algumas foram alargadas e asfaltadas, enqto outras ainda se mantem de terra, bem estreitas; como, por exemplo, as q levam ao Pico do Urubu e Pedra do Lagarto, respectivamente. No entanto, existem ainda aquelas q por conta do desuso encontram-se parcialmente fechadas, mas q servem de elos de ligação pra atrativos menos conhecidos e pouco visados da notória serra. Eis um circuitinho curto, porém relativamente puxado, q contempla a Pedra da Seriema, passa pela Trilha da Bica Encantada e ascende á Pedra da Porteira Preta.
Situada a 130km de Sampa e bastante conhecida pela galera jipeira e biker, a Estrada do Despraiado é uma precária via q tal qual a Estrada da Petrobrás interliga o planalto de Pedro de Toledo com o pé-da-serra, na altura de Miracatu e Iguape, sul de SP. Acompanhando o trajeto do Rio Despraiado e rasgando parte da Reserva Ecológica da Juréia em sinuosos 50kms, esta instável via está repleta de plácidos remansos e diversas quedas, ideais prum banho refrescante num dia de sol e calor. Aproveitando então um dia semanal nestas condições, percorremos esta difícil estrada de chão passando pelo isolado bairro do mesmo nome, afim de ir atrás de atrativos diferenciados delas bandas situadas ao norte do Vale do Ribeira. Como bônus: um tchibum da cachu do Faú, em Miracatu.
A apenas 38km da cidade e detentor da alcunha de último remanescente do cerrado na região metropolitana de São Paulo, cá estou outra vez no PE Juquery palmilhando seus vastos e largos horizontes. E desta vez pra me embrenhar em áreas pouco (ou nada) visitadas desta enorme unidade de conservação. Noutras palavras: adentrando em setores proibidos atrás de antigas trilhas em desuso ou de picadas não-oficiais q resultem em circuitos diferenciados, interessantes e q fujam do tradicional arroz-e-feijão q o parque oferece. Este é o relato dum roteiro breve e simples q galga o alto do pto culminante (o Ovo da Pata) e retorna por uma picada q corta o parque perpendicularmente de norte a sul, mediante crista paralela aos sinuosos caminhos convencionais.
Já a algum tempo desejava meter as caras num setor pouco visado da Serra do Mar de Bertioga, mais precisamente entre o famoso Rio Guacá e o extremo oeste da Serra do Juqueriquerê. As dificuldades já começam pela logística complicada de acesso pois esse trecho tá longe de tudo e qq empreitada nesse sentido demanda pernoite selvagem. Neste feriado prolongado, enfim, tivemos nosso primeiro contato da região, q descobriu a bendita Trilha do Barraco da Santa, uma picada bem batida q percorre td extensão da borda serrana e pode servir de espinha dorsal pra vindouras futuras explorações da Serra do Guaratuba,inclusive. Contudo, constatamos q esta vereda centenária e desconhecida atualmente é palmilhada apenas por… palmiteiros. Uma primeira trip de reconhecimento que sequer arranhou as possibilidades q esta mega-trilha oferece.
Mogizinho é o nome informal q recebe um dos muitos tributários do majestuoso Rio Mogi, situado no vale homônimo ao sopé da pitoresca vila de Paranapiacaba. Quem palmilhou a tradicional picada Raiz da Serra rumo Cubatão já passou por esse belo ribeirão, que corresponde ao último gde curso dágua q esta centenária vereda cruza antes de interceptar a bucólica Prainha do Mogi. Pois bem, como a supracitada trilha basicamente tangencia e acompanha o trecho final do Mogizinho até sua foz, sempre pairou a curiosidade em explorar o dito ribeirão no sentido contrario: isto é, subi-lo por inteiro até alcançar suas nascentes, já no planalto. E essa desfeita foi realizada neste ultimo fds, numa prosaica aventurinha q envolveu muitas doses de perrengue, traduzido em muitas água na cachola, escalaminhada quase vertical e vara-mato nervoso.
Já a algum tempo cogitava retorno ao Pico do Garrafão, imponente maciço situado ao sul de Biritiba-Mirim (SP), pois minha primeira investida ao mesmo (coisa de 3 anos atrás) se deu em condições nada favoráveis. Mta garoa e tempo enevoado impediram q desfrutasse devidamente dos largos visus q se descortinam do alto de seu largo topo, acessível mediante uma discreta picada q percorre a crista de sua majestosa face sudoeste repleta de musgo, gramíneas, bromélias e mata nebular, quase 1060m acima do nível do mar. E esta desfeita foi sanada neste fds, qdo em condições mais q perfeitas conferimos tanto a atual situação da vereda oficial como apreciamos minuciosamente os contornos graciosos e arredondados desta bela e imponente pedra, detentora de um cume q se projeta mais além e acima de um gigantesco paredão de granito. Isso td encravado no miolo da região conhecida como Sertãozinho do Tietê.