
Um acidente na Austrália levou a vida de um escalador. A causa: Uma chapeleta mal batida. Quem deve ser o culpado por um acidente deste, o conquistador negligente ou o escalador que aceitou o desafio?
Um acidente na Austrália levou a vida de um escalador. A causa: Uma chapeleta mal batida. Quem deve ser o culpado por um acidente deste, o conquistador negligente ou o escalador que aceitou o desafio?
Continuando o raciocínio expresso na coluna anterior, temos um fato; o homem não tem o poder de sozinho destruir o mundo e nem a vida no planeta. Mas pode alterar muitos aspectos do sistema assim como um animal tão primitivo como os extrematólitos já fizeram antes e também pode se autodestruir levando junto muitas outras espécies inocentes.
Nos últimos dias, tenho visto afirmações em alguns sites da praça, que me deixam a pensar, e a pensar entristeço-me com o que se apregoa serem filosofias de escalada nas mais altas montanhas do planeta.
Recentemente no site Escalada Brasil foi posta a discussão sobre os problemas em se cavar ou alterar agarras nas vias de escalada. Muito foi dito, mas não se chegou à um consenso. Neste artigo pretendo pôr minha opinião sobre o assunto.
Certa vez me perguntaram por que eu gostava tanto de subir montanhas.
Por alguns segundos fiquei imóvel, como que surpreendido pela pergunta.
Depois de falar um pouco sobre a folha sagrada de nossos vizinhos Incas (Erythoxylon coca), chegou a hora de puxar a sardinha para uma tradição brasileira bem comum aos nossos amigos do sul. Vamos falar do bom e velho habito de matear, ou melhor; tomar o chimarrão!
A mistificação ambientalista e os instrumentos para preservação ambiental são usadas como retórica vazia para o domínio político e busca incessante de poder.
Em minha primeira contribuição para o Altamontanha, vou contar como foi meu começo na escalada.
O Aconcágua com seus quase 7000 metros sempre foi a estrela mais brilhante da constelação andina, mas nos últimos tempos vem brilhando cada vez menos por conta de sucessivas intervenções alheias ao “espírito de montanha” que o está empurrando pouco a pouco para transformar-se num parque turístico.
No início era a montanha, e esta bastava.
Depois vieram os amigos e estes bastavam.