Carimbo que faltava em meu passaporte, o Equador, país que não faz fronteira com o Brasil, me mostrou o que eu já esperava: Semelhanças incríveis com outros países de nossa América do Sul. Vou falar um pouco sobre isto e o andinismo no país.
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Com um certo atraso gostaria de contar o que aconteceu de importante no nosso ano de 2010 e o que acontecerá em 2011.
Após a matéria de reconhecimento realizada para o programa Esporte Espetacular há duas semanas no Nordeste, é hora de voltar para o Paraíso do Talhado e conferir duas referências mundiais de Psicobloc nas águas do Cânion do Rio São Francisco.
Tentei uma vez e o tempo não ajudou, me fazendo voltar a 5.240 metros. Tentei uma segunda vez com previsão de tempo perfeita, mas o tempo não quis seguir o protocolo e não pude sequer sair do refúgio, pois nevava forte e havia uma fina camada de verglass do lado de fora do refúgio. Novamente, todos que ousaram sair voltaram. Alguns dias se passaram e acabei decidindo por subir de novo ao ônibus até o parque, não podia voltar do Equador sem ver esta cratera!
Desde que pensei em ir ao Equador em busca de montanhas, os Illinizas eram objetivos pré-requisito pra expedição. Como acabei ficando no Equador mais que o esperado pude pensar em fazer outras montanhas e pude tentar pelo menos o Norte, tentar…duas vezes.
Recentemente estive viajando pela Amazônia, que é um rincão do planeta muito especial. Escrevo aqui nestas linhas algumas impressões desta região e sem me esquecer dos reais problema que sempre preocupam as pessoas, faço uma comparação entre os destruidores da Floresta e um diálogo entre um europeu e um índio tupinambá no século XVI.
Tudo começou com uma tarde de bate papo no dia anterior entre eu, o Gavin (norte americano que conheci no albergue) e um outro norte americano/ israelense chamado Danny (Dmitri), sobre ir ou não à montanha. Não considerei o Guagua antes por causa das estórias de assaltos que rolam por lá. Com mais gente talvez fosse mais seguro então joguei a idéia no ar. Ambos toparam, o que seria bom para dividir o custo do transporte!
Dezembro, hora de colocar o pé na estrada e sair para novos ares longe do caos da cidade grande. Um mês longe de casa e do trabalho não faz mal a ninguém, ainda mais sabendo para onde estava indo: Los Arenales, Mendoza.
Partir do Brasil rumo ao Equador significava realizar o sonho de escalar o Cotopaxi, vulcão de cerca de 5.900 metros tido como um dos mais belos do mundo juntamente do Parinacota, além de também ser perfeitamente cônico. No segundo dia em Quito parti pra lá com muitos sonhos…