Vários meses atrás publiquei em meu blog um pequeno texto que exemplificava a popularidade da escalada e das montanhas como um todo ao redor do mundo e principalmente no Brasil, agora complemento o texto com alguns exemplos mais específicos.
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(PARTE FINAL)
Caminhamos praticamente correndo pro Agulhas. Levando em consideração que as caminhadas dos dias anteriores já tinham mais que aquecido as pernas, deu pra nós três avançarmos muito, muito rápido pela trilha até o Agulhas. Mesmo bastante cansado e com o pé direito doendo, ainda da recuperação da minha unha do dedão que necrosou por causa do Mont Blanc, coloquei pra dentro dois analgésicos e simbora…
Acordamos e logo começamos a comer, nos preparando para o que pensavamos que seria uma piramba da braba. Depois do café nos informamos com os locais onde começava a trilha e não demorou muito, um senhor nos levou no início da trilha. Começamos a andar depois de agradecer, sob um sol meio escondido, meio aberto, e calor.
Como no Post anterior, no dia de ontem, a produtora americana de filmes de escalada Sender Films liberou para download o conteúdo do “Box“ de DVD´s “First Ascent – the series“. Incluindo neste download os extras do DVD.
Pois é, depois de um ano, continua a minha exploração particular do Parque Nacional do Itatiaia, primeiro parque brasileiro. A iniciativa do feriadão no parque foi idéia do Tácio, dando continuidade ao seu projeto de montanhas de 2010, para tanto ele reservou o abrigo Rebouças e tratou de convidar toda a trupe que era composta pelas figuras: Elias Maio, Flávio Varricchio, Davi Marski, Cintia Marski, Tácio Philip, Paula Neiva, Dom Miranda, Rafael, Patrick Godoy, Pedro Hauck e eu. E lá vamos todos nós pro parque que é habitat natural de montanhistas e amantes da natureza em geral!!
Para poder não realizar um post gigantesco, acabei deixando para o dia de hoje para falar sobre os extras contidos no Box de “First Ascent – the Series“.
Não gosto de política, ou melhor, prefiro não me envolver em tanta enganação e sujeira que é a vida política de nossa pátria, mas no fundo deveria. Todos nós deveríamos olhar com um pouco mais de carinho para situação em que nos encontramos a poucos dias de uma eleição. Sujos ou não, os candidatos que votados ou não por desportistas, biólogos, geólogos, matemáticos, médicos ou loucos estarão nos representando. Mas quem queremos nos representando no senado e presidente da nação?
Acredito que ser um colunista do altamontanha significa mais que ter vasta experiência em montanha ou alta montanha propriamente dita. Significa ser crítico por natureza, ser amante incondicional da natureza e tudo que se relaciona com ela, significa ser amante não só das montanhas mas de suas características e de toda manifestação cultural que envolve o imaginário local e seus impactos. Significa mais que estar sempre na montanha, sobretudo, entender a vontade infindável e nossa paixão pela liberdade que elas nos proporcionam. Claro, isto é uma opinião pessoal.
No mês passado entreguei um estudo com muitos argumentos científicos para liberar a escalada no Parque Estadual do Monge, pequeno parque localizado na cidade da Lapa PR, que tem o mais grave problema de proibição de escalada no Estado. Porque órgãos ambientais proíbem a escalada e o montanhismo? Por que muitas destas proibições são injustas? E como fazer para termos estes locais liberados para nós novamente? Veja como eu a Fepam estamos fazendo neste caso:
O corpo acordava pelas 6:30 da manhã porque queria que a mente vivesse aquele sonho. A tenda aquecia e os pássaros coloridos chilreavam e desenhavam já trilhos no céu. Dirigia-me à tenda cozinha, sorria um delicioso Namasté e bebia um café quente ao mesmo tempo que me deixava deslumbrar pela paisagem. Pouco depois, o delicioso cheiro a panquecas convidava-me a entrar na tenda mess para o pequeno-almoço.