Com 23 quilômetros de distância, o percurso atravessa diversas paisagens do cerrado goiano, e como o próprio nome sugere, passa por várias cachoeiras. A trilha segue um padrão de sinalização rústica, com setas de cor laranja e postes para orientar o visitante nas passagens pelo rio Preto. É possível completar o trajeto em dois dias ou fazer um pernoite extra na região das Sete Quedas.
A decisão foi comemorada por entidades ligadas à pratica de esportes ao ar livre, como a Federação de Montanhismo do Estado no Rio de Janeiro (Femerj). Eles afirmaram em nota que “os condutores obrigatórios foram parte de uma equivocada estratégia de manejo da visitação, que vigorou por um tempo no Parque da Chapada dos Veadeiros e chegou a servir de exemplo para outras unidades de conservação”.
Segundo a Femerj, “a política de condutores obrigatórios foi alvo de uma longa luta do movimento montanhista, liderado pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), por diversas razões, entre as quais destaca-se as severas limitações impostas à experiência de visitação em áreas naturais”.
Parque. Com mais de 65 mil hectares, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 e abriga diversas formações vegetais, como cerrado, campos limpos, sujos e rupestres, veredas, rios e cachoeiras, centenas de nascentes e cursos d´água, além de rochas com mais de um bilhão de anos.
A unidade de conservação também preserva áreas de antigos garimpos e foi declarada Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, em 2001. Além da conservação, o local tem como objetivos a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação pública.