Confira o novo vídeo do canal: Caso Josenildo – Aconcágua

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No início do ano de 2013, o paraibano Josenildo Correia da Silva partiu para a Argentina com o sonho de escalar o Aconcágua. Essa foi a sua terceira tentativa de escalar essa montanha. Ele conseguiu chegar ao topo das Américas onde comemorou sua vitória. Todavia em se tratando de montanha, o cume será sempre a metade do caminho e infelizmente essa expedição será lembrada por uma tragédia.

O paraibano estava realizando seu sonho de escalar o Everest.

Josenildo sofreu uma queda após perder a visibilidade por conta do mal tempo. Assim, o montanhista ficou desaparecido por quase duas semanas até que seu corpo foi encontrado na região do Acampamento de Coléra a 6050m no monte Aconcágua. Além do grupo de resgate do Parque Provincial do Aconcágua, essa busca foi acompanhada por toda a comunidade de montanhismo brasileira e pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e pelo governo da Paraíba.

O colunista e guia de montanha Pedro Hauck que já escalou o Aconcágua diversas vezes, inclusive levando outros montanhistas, narra essa história de superação, porém com um desfecho triste. No vídeo Hauck também fala sobre os últimos momentos de vida de Josenildo e os esforços na tentativa de encontrar ele e salvá-lo.

Para essa edição, Hauck conta com a participação de Rosier Alexandre, o primeiro nordestino e o quinto brasileiro a escalar a maior montanha de cada continente, no chamado projeto 7 cumes. Também participa desse vídeo o montanhista brasileiro Ademir Silva, que estava presente na montanha em 2013 e foi o último do grupo a ver Josenildo com vida.

O vídeo estreia no Canal Alta Montanha logo mais, as 18 horas.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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