Conheça a história da Lorpen, primeira marca de meias especializada em montanhismo

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No ano de 1985, o mundo assistiu a Wanda Rutkiewicz se tornar a primeira mulher a escalar o K2; aos alpinistas Jean-Christophe Lafaille e Pierre Beghin realizarem a primeira ascensão invernal ao Makalu (8.485 m) sem o uso de oxigênio suplementar; e à equipe britânica liderada por Doug Scott e Joe Tasker realizar a primeira ascensão do Kangchenjunga (8.586 m) pela face norte. Enquanto isso, em uma pequena e pacata cidade de Etxalar nos Pirineus, na Espanha, uma fábrica começava a produzir meias técnicas para os amantes da vida outdoor. E assim surgia a Lorpen.

Cidade onde a Lorpen nasceu. Foto: Yon Mora / Wikimedia

O objetivo dos fundadores era fabricar meias inovadoras e funcionais para os montanhistas. O lema da marca sempre foi “produzir as melhores meias técnicas para atividades exigentes ao ar livre”. Assim, a pequena fábrica cresceu e, 15 anos após a sua fundação, alcançou mais de 20 países com seus produtos.

A marca seguiu investindo em novas tecnologias e materiais para aumentar ainda mais a qualidade de seus produtos. Em 2002, a Lorpen lançou a primeira meia Polartec, uma revolução entre as meias de montanha,. Assim a marca apresentou uma tecnologia de alta performance em isolamento térmico, ao mesmo tempo que permite a respirabilidade, eliminando a umidade dos pés, que logo caiu no gosto dos montanhistas.

As meias Lorpen são sinônimos de qualidade e conforto. Foto: Divulgação Lorpen

Já em 2012, a marca atingiu presença em 60 países e, no ano seguinte, lançou a tecnologia exclusiva T3, ou seja, uma meia formada por três camadas (Trilayer). Nos modelos de meias T3 a camada interna é responsável por absorver a umidade e manter os pés secos, enquanto a camada intermediária oferece um excelente isolamento térmico e respirabilidade, e a última camada externa proporciona resistência ao desgaste e estabilidade. Esse sistema permite que a prática do monstanhismo se torne mais confortável, além de diminuir as chances da formação de bolhas e outras lesões nos pés.

Montanhismo e meio ambiente

Além da preocupação com a qualidade e eficácia de seus produtos, a marca também preza pela preservação do meio ambiente. Assim, as fibras utilizadas na composição das meias são criadas a partir de recursos sustentáveis, e os processos de fabricação buscam a redução de resíduos. O investimento em tecnologias sustentáveis rendeu à Lorpen o Prêmio ISPO 2022 com sua meia

a primeira meia do mundo feita com tecidos biodegradáveis.

Atualmente a Lorpen trabalha com uma extensa linha de produtos desenvolvidas para atividades como trekking, montanhismo de altitude, ciclismo, corrida e muito mais. Confira aqui os modelos de meias da Lorpen e descubra qual é o ideal para você e sua atividade.

Um equipamento para amantes da natureza deve respeitar e proteger a natureza. Foto: Divulgação Lorpen

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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