A Coréia do Sul tem uma cultura de montanhismo bastante avançada e popularizada e por mais que em seu território não tenha grandes montanhas, eles se destacam em várias atividades, tanto em altitude quanto em escalada em rocha e de competição.
No montanhismo de altitude, a Coréia do Sul se consagra como o país que tem o maior número de montanhistas que escalaram todos as 14 montanhas de oito mil metros, junto com Miss Oh, já são 4!
Mas infelizmente a fama que os coreanos têm no Himalaia não é de sua rica cultura do montanhismo, nem mesmo por suas coleções de cumes de oito mil metros, mas sim de trapaças e de um pragmatismo extremamente desumano.
A escalada de Oh Eun Sun no Annapurna, retomou a discussão sobre meios se valerem para os fins na escalada de uma montanha. Sun, já é uma celebridade em seu país, mas fora dele, as pessoas torcem o nariz para a coreana, pois acham que seu método de escalada não é válido.
Sun realizou todas estas escaladas no Himalaia sem usar seus próprios meios. Suas expedições são gigantes, com acampamentos super equipados em altitude e muito apoio de Sherpas que carregam seus equipamentos, montam seus acampamentos superiores e fazem tudo para ela. Até mesmo as caminhadas de aproximação na montanha são deixadas de lado por ela, que faz todo o caminho e os traslados das montanhas de helicóptero.
O cúmulo para os demais montanhistas, seria que Sun além de suar todos estes meios artificiais, ainda poderia ter mentido sobre sua escalada no Kangchenjunga no ano passado. Esta montanha, que é a terceira mais alta do mundo, é uma das mais difíceis de ser escalada (veja porquê). Sun tem poucas provas de que tenha feito cume naquela montanha e dois de seus três Sherpas pessoais dizem que ela não chegou no topo.
Além deste pragmatismo, os coreanos são famosos por subirem as montanhas sem equipamentos e usarem as barracas, os alimentos e demais pertences de outras pessoas. , De acordo com o colunista do AltaMontanha Maximo Kausch, é normal chegar nos acampamentos altos de montanhas como o Everest, que é muito popular, e perceber que seu saco de dormir, suas comidas ou garrafas de oxigênio tenha sido usada por outras pessoas, que sempre são coreanos.
Maximo, que agora está no Tibet, preparando-se para escalar o Cho Oyo pela segunda vez em sua vida, já teve a desagradável experiência de duas vezes ter chegado cansado em uma acampamento alto de uma montanha de oito mil metros e ter encontrado um coreano dentro de sua barraca, usando suas coisas e dormindo dentro de seu saco de dormir.
Outra desagradável experiência que ele teve com um coreano, foi em 2005 no Lhotse. Nesta ocasião, Maximo parou para ajudar um montanhista ferido acima da cascata de gelo do Khumbu. O montanhista em questão havia fraturado a perna, e estava pedindo por socorrro. Os demais montanhistas que passavam por ali ajudavam como podiam, dando varetas de mochilas e isolantes para mobilizar a perna, ou ajudando no transporte do acidentado. Eis que de repente aparece o senhor Park Young Seok, um dos recordistas de oito mil da Coréia do Sul. Mister Park, como é conhecido, não somente ignorou ajuda, como pulou sobre o corpo do acidentado e sem olhar para trás ainda acenou com ironia para quem estava tentando ajudar o montanhista ferido.
Diversas pessoas já relataram incidentes com montanhistas coreanos no Himalaia. Alguns dizem até que os coreanos são tão pragmáticos, que são capazes de usar os corpos de seus colegas para fazer escaladas e chegar no cume das montanhas.
Mesmo diante de uma conquista inédita para o montanhismo, Oh Eun Sun acaba manchando sua própria conquista com seu pragmatismo e sua ambição sem limites de seus colegas coreanos e do showbiz da mídia de seu país. ,
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