A realização de censos de escalada é uma importante estratégia de descobrir o perfil do escalador brasileiro. Realizado através de uma amostra, o censo traz informação sobre onde estão os escaladores, qual é o tipo de escalada que mais gostam, o nível técnico e os estilos.
Mais do que isso, ele ainda define a situação econômica e cultural do escalador que são informações importantes na hora de, por exemplo, negociar o acesso a uma área protegida por leis ambientais onde sem dúvida uma boa educação pode ser um fator decisivo na liberação destas áreas.
O primeiro censo de escalada foi realizado no ano de 1998 por Marcelo Sá. Sete anos mais tarde Victor Beal realizou o segundo censo. O terceiro veio 4 anos depois, por Davi Marski e 2009 e agora, passados 6 anos é realizado o quarto por Victor Carvalho.
O interessante do censo atual é que ele realiza as mesmas perguntas do censo anterior, o que permite uma comparação mais fiel e assim tecer uma evolução do perfil do escalador. Na atual pesquisa foram entrevistadas 1066 pessoas e houve resultados interessantes, como o fato da população de escaladores ter envelhecido, o que demonstra uma renovação baixa. Por outro lado houve um acréscimo do número de mulheres.