O Departamento do Interior dos Estados Unidos anunciou em 25/11 que visitantes estrangeiros passarão a pagar uma taxa adicional de US$ 100, somada ao ingresso padrão, para acessar alguns Parques Nacionais do país. A medida entra em vigor em 1º de janeiro de 2026 e será aplicada em 11 unidades de conservação: Acadia, Bryce Canyon, Everglades, Glacier, Grand Canyon, Grand Teton, Rocky Mountain, Sequoia e Kings Canyon, Yellowstone, Yosemite e Zion.

O Parque Nacional de Yosemite atrai escaladores do mundo todo. Foto: Thomas Wolf / Wikimedia Commons
Para evitar a taxa extra, viajantes estrangeiros poderão adquirir o passe anual para não residentes do programa America the Beautiful, que custa US$ 250. Já cidadãos americanos e residentes permanentes ficam isentos da cobrança adicional, mantendo o valor do passe anual em US$ 80.
Segundo o governo, a mudança busca incentivar o acesso dos próprios americanos às atividades ao ar livre e, ao mesmo tempo, criar novas formas de financiar a manutenção dos parques, tornando o sistema “mais acessível, mais econômico e mais eficiente para o povo americano”. “A liderança do Presidente Trump sempre coloca as famílias americanas em primeiro lugar”, disse o Secretário do Interior, Doug Burgum. “Essas políticas garantem que os contribuintes americanos, que já apoiam o Sistema de Parques Nacionais, continuem a desfrutar de acesso acessível, enquanto os visitantes internacionais contribuem com sua justa parcela para a manutenção e melhoria de nossos parques para as gerações futuras.”
Além da atualização das taxas, o governo também implementará passes digitais, eliminando a necessidade de bilhetes impressos. A acessibilidade e as facilidades para motociclistas também serão ampliadas.
Toda a receita gerada pelas novas políticas será destinada diretamente aos parques nacionais dos Estados Unidos.

















