E esta semana eles conseguiram virar notícia ao tocar fogo em dois santuários montanhosos: O morro do Anhangava e a serra da Mantiqueira!
Parece brincadeira, mas novamente está virando febre esse negócio de fogueira. Alguns exemplos, coletados apenas neste inverno, aqui no Paraná:
No início de agosto estivemos escalando no morro do Canal, na região de Piraquara. É uma bonita montanha, com algumas vias bem interessantes de escalada, porém, assim como seu vizinho Anhangava, sofre com a excessiva visitação.
Isso por si só não é o principal problema, pois o que realmente destrói a montanha é a falta de bom senso de seus visitantes. Uns deixam lixo, outros picham as pedras e outros, mais insanos ainda, fazem a maldita fogueira.
Neste dia não foi diferente, e próximo a uma bonita caverna já sentíamos o cheiro de fumaça. Lá dentro estavam os “Farofas” esquentando comida na fagueira. Pensei em argumentar, falar que um fogareiro é muito melhor para cozinhar e etc. e tal… Mas percebi que eles sabiam disso, e mesmo assim faziam a fogueira por diversão.
Noutro evento, em uma festa junina na Fazenda Pico Paraná, uma turma grande de “Farofas” resolveu acender uma fogueira próximo às barracas do pessoal que estava acampando na fazenda.
Nem mesmo o fato de existir uma fogueira de uns 10 metros de altura na festa junina, cerca de 10 metros deles, não os impediu. Pura falta de respeito e consideração. E podem ter certeza, se fazem isso na fazenda, farão pior na montanha…
Mas o pior mesmo foi um grupo que estava no Pico Paraná fazendo fogueira, pasmem, usando as tábuas de madeira que os montanhistas sofreram para levar para lá, com o intuito de que fossem usadas para contenção da trilha!
E isso é apenas o que ficamos sabendo ou vimos, pois com certeza, não representa 1% do número total de inconseqüentes fogueiras acendidas em nossas montanhas.
Penso que não tem mais o que falar para eles… Além é claro, de defini-los não como montanhistas, e sim como autênticos FAROFAS!
Abrazos!