Francês deixado para trás na montanha é socorrido por montanhista

0

Um turista francês que estava escalando a Pedra da Gávea, foi deixado para trás por seus amigos e precisou pedir ajuda para sair da montanha. Ele ficou preso na parte superior de um trecho de escalaminhada conhecido como a “Carrasqueira” e começou a gritar por ajuda.

Pedra da Gávea vista desde a Pedra Bonita.

Por sorte do turista, o montanhista Tony Curtição, estava no local e conseguiu ajudar ele na descida. Um vídeo gravado por Tony que mostra ele auxiliando o turista viralizou na internet. Tony mora na região e sobe essa montanha quase todos os dias, ele e um amigo trabalham vendendo água e outras bebidas na base da famosa Carrasqueira. Eles também oferecem o serviço de segurança para quem não quer se arriscar e passar esse trecho com cerca de 30 metros de altura em livre, ou seja, sem equipamentos. Tony aluga cadeirinhas e a corda bem como dá segurança para que os turistas possam vencer a temida escalaminhada antes do cume.

Nesse dia o tempo estava fechado, com neblina e vento. Tony já estava se preparando para ir embora quando ouviu o pedido de ajuda. Assim, o montanhista subiu o trecho que conhece como a palma de sua mão e guiou o montanhista pelo melhor trajeto.

Durante o vídeo, Tony fala que os próprios amigos do francês passaram por ele e falaram que o turista não teria problemas em descerpor ali. “Quando estava indo embora o francês gritou por ajuda. Muitas pessoas quando sobem conseguem descer, outras não. Estou lá quase todo santo dia”, escreveu Toni na publicação.

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário