As montanhas são ecossistemas terrestres mais ricos do planeta, com grande biodiversidade de fauna e flora e com paisagens sublimes.
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Contudo, a sua destruição e degradação paisagística tem vindo a aumentar consideravelmente, devido à pressão humana direta e indireta, através do aquecimento global e alterações climáticas associadas.
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Por estes motivos e em defesa destas áreas, a Organização Nações Unidas decidiu comemorar o dia 11 de Dezembro de cada ano, porque as montanhas desempenham uma importante função na vida de todos nós. É lá que está armazenado o elemento vital da vida: a água doce.
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A ONU aconselha a não ignorar a importância da preservação das montanhas, porque pode constituir um grave problema para a humanidade, sobretudo quando os dados revelam que as montanhas e terras altas cobrem 25% da superfície terrestre e nelas vivem uma em cada duas pessoas.
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Numa mensagem por ocasião da data, a ONU lembra a todos os habitantes do mundo que nenhum lugar do planeta está salvo das catástrofes naturais.
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O terrível terramoto e o tsunami no Oceano Índico, a destruição provocada pela seca e os gafanhotos na África, a devastação causada pelos furacões e os ciclones nos Estados Unidos, nas Caraíbas e no Pacífico, tal como as fortes inundações na Europa e na Ásia, fizeram centenas de milhares de mortos e deixaram milhões de pessoas sem recursos. Lê-se na mensagem .
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Segundo a mensagem, não podemos impedir as catástrofes naturais, mas podemos e devemos preparar melhor as pessoas e as comunidades para as enfrentarem. Os setores da população mais vulneráveis à ira da natureza são geralmente os mais pobres, o que quer dizer que, se reduzirmos a pobreza, também reduziremos a vulnerabilidade.
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Acrescenta que, ao diversificar as fontes de rendimento das populações, demasiado expostas a um risco e promover os seguros contra catástrofes, o microfinanciamento pode reforçar os dispositivos de sobrevivência, antes que as catástrofes se produzam, e acelerar a recuperação, depois de se terem registado.
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São estas as novas iniciativas promovidas no Quadro de Ação de Hyogo para 2005-2015, adoptado em Janeiro, na Conferência Mundial para a Redução das Catástrofes Naturais, e reafirmado em Setembro, na Cúpula Mundial, que se realizou na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, segundo a ONU.
Fonte Angola Press