IFSC apresentará novo sistema de pontuação para escalada Olímpica em 2022

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As Olimpíadas de 2024 em Paris terão um novo sistema de pontuação para as provas de escalada. No entanto a Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC) já apresentará esse novo formato nas competições de Munique, na Alemanha, e Chongqing, na China, em 2022.

Janja Garnbret foi a primeira campeã olímpica da escalada.

A pontuação será aplicada as provas de boulder e dificuldade, uma vez que as competições de escalada de velocidade serão independentes das outras duas modalidades. Foram necessários cerca de 15 meses para que um grupo de trabalho da IFSC chegasse ao novo sistema.

As competições de boulder terão quatro problemas em cada rodada com duas zonas e um top cada um. O atleta que atingir o top ganha a pontuação máxima de 25 pontos. Cada agarra zona vale 0,3 pontos, podendo chegar a 0,6 pontos se o escalador atingir as duas zonas. No entanto, para cada tentativa com erro, o atleta perde 0,1 ponto.

A seleção japonesa também foi destaque nas competições de Tóquio.

Já nas provas de dificuldade será uma via por etapa, no entanto o escalador só pontua se passar da 30ª de cada via. A partir do chão, as agarras de 30 a 35 valerão 0,1 ponto. As agarras de 35 a 45 valerão dois pontos cada e as acima valerão cinco pontos cada.

Esse novo sistema de pontuação será apresentado no Campeonato Europeu em Munique em agosto e em mais um evento da IFSC em Chongqing, no mês de outubro, no qual haverá a participação de atletas do mundo todo.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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