Atualizado 26/06 – 16h15.
Um incêndio destruiu boa parte da vegetação do cume do Morro do Canal, localizado na Serra do Mar, na cidade de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, ontem (25/06). Na manhã de hoje, segunda-feira (26/06), o incêndio ainda não havia sido controlado e o fogo se alastrou sentido aos morros do Vigia e Torre Amarela.
Labaredas no cume do Morro do Canal ao anoitecer nesse domingo.
As causas do incêndio ainda não foram identificadas, porém montanhistas contaram ter encontrado velas queimando na trilha que leva ao cume da montanha na tarde de ontem. De acordo com as testemunhas, o material parecia ter sido utilizado emrituais religiosos. Todavia, os responsáveis não foram localizados.
Moradores próximos e montanhistas acionaram o Corpos de Bombeiros e a Brigada de Incêndio Florestal. No entanto, como já era final da tarde, o fogo não foi combatido devido ao risco aos combatentes.
As causas do incêndio ainda serão investigadas para ver se há relação com as velas encontradas acesas. No entanto, religiosos lembram que após qualquer ritual, deve-se retirar todo o material da natureza, inclusive extinguir qualquer possível foco de incêndio como velas.
Os meses de maio a setembro são o período de maior estiagem nas regiões sul e sudeste do Brasil, aumentando assim o risco de incêncios. Por isso, é necessário que os cuidados nessa época sejam ainda maiores e não se deve jogar bitucas ou deixar materiais queimando na montanha. Soltar balão e fazer fogueiras também são atividades de grande risco e por isso são proibidas.
Em atualização…
1 comentário
Não há controle algum no morro do canal, apenas placas com informações. É o mínimo do mínimo em termos de infraestrutura para a orientação de visitantes. Propaganda e divulgação sim nas mídias sociais, sim , há muita !! Mas parece que o município de Piraquara não exerce a sua devida influência junto ao estado, no que diz respeito ao seu território dentro do Parque Estadual do Pico do Marumbi. O Morro do Canal fica sujeito a todo tipo de infortúnios. A situação atual da trilha fala por si só. Porque não deslocam um funcionário do IAT para lá nos finais de semana??? Pois prover o mínimo de orientação simples no INICIO da TRILHA já ajudaria muito. A educação orientativa no local seria importante, da mesma forma como acontece através do IAT em outras UCs e Parques Estaduais semelhantes…. Porque ali não???? Alguém sabe explicar? Lembrado que deixar um “simples cadastro de visitantes” na entrada do sitio, está longe de promover qualquer orientação em relação a montanha. É o mínimo do mínimo.