García disse à Efe que, com estas informações, as autoridades dariam como mortos vários membros de uma expedição da qual não se tem notícias desde sábado, já que, “fisicamente, é impossível que continuem vivos a mais de 8 mil metros”.
Esta expedição seria composta principalmente por americanos, que no mês passado tinham se encontrado várias vezes com montanhistas mexicanos que acompanhavam García em seu retorno do Himalaia para Islamabad, declarou.
Estas informações aumentariam o número de mortos oficial da catástrofe, que ontem estava em 11, mas já se reconhecia que havia mais desaparecidos.
Além disso, García explicou à agência EFE que vários montanhistas foram resgatados com congelamentos.
O alpinista ainda destacou que, “após esta catástrofe, é preciso analisar muitas coisas para que isto não possa voltar a acontecer no futuro”.
O espanhol explicou que aconteceram vários acidentes no K2 no mesmo dia, “um deles por uma avalanche que não era possível prever”, mas outros montanhistas presos no topo do K2 “chegaram ao cume tarde demais, por volta das 8 horas da noite, e assim era impossível descer com segurança”.
O grupo que desceu mais tarde é o que mais teve vítimas, “algumas porque tentaram descer pelo lugar onde a neve tinha arrastado as cordas” e outros “porque ficaram esperando e congelaram”.
De fato, um dos casos mais dramáticos é o de dois coreanos que, “quando foram andar, estavam com as pernas congeladas e seus companheiros tiveram que deixá-los ali”.
O K2, a segunda montanha mais alta do mundo, com 8.611 metros, “é uma montanha que cativa e atrai montanhistas de todo o mundo e acho que continuará sendo assim”, concluiu García. (EFE)