“Quem não visitou Interlaken não conhece a Suiça”, afirmou em uma carta o compositor alemão Félix Mendelssohn. Não é para menos, porque o pequeno povoado se encontra no coração do país alpino, entre os lagos Thun e Brienz, e aos pés de três das montanhas mais célebres dos Alpes.
Em qualquer ponto da localidade podem ser vistos a Jungfrau (4.158 metros), o Monch (4.099) e o Eiger (3.970), conhecido por sua temível face norte, uma incrível parede vertical de 1.500 metros, mítica no alpinismo por sua extrema dificuldade e pelo grande número de escaladores que nela perdiram a vida.
As três fazem parte de um impressionante conjunto de montanhas, vales e glaciares que desde 2001 é patrimônio natural da humanidade e há vários anos é cenário de numerosos filmes independentes.
De Interlaken parte um trem em direção a Jungfraujoch, a estação de trem mais alta da Europa, a 3.454 metros de altitude. É uma impressionante obra de engenharia construída entre 1896 e 1912, que conduz o visitante ao que, sem dúvida, é um dos lugares mais belos do planeta.
Após percorrer vales salpicados de riachos e casas de madeira e atravessar vários kilômetros pelo interior do Eiger, a pouco mais de 30 kilômetros ao leste do nascimento do Alstech, se encontra o glaciar de Trift, que oferece um imponente espetáculo.
Para chegar a ele pode-se pegar o teleférico da central elétrica Oberhasli, e daí seguir o escarpado caminho que conduz até o glaciar e a ponte suspensa mais alta e mais longa da Europa: 102 metros de tábuas de madeira e cordas que se balançam 80 metros acima do pequeoo lago de Trift, conhecido por suas águas de cor turquesa.