Em contato telefônico com a imprensa portuguesa, o alpinista contou os passos dados até esta altura desde a saída de Kathmandu, capital do Nepal:
“Como estamos andando devagar, decidimos recorrer a cavalos para fazer o transporte da nossa carga. Andamos durante dois dias e meio junto a um rio. Ora estávamos de um lado, ora do outro, e tínhamos de passar por pontes suspensas, com uma inclinação de 30 ou 40 graus. Não deixou de causar forte impressão, a travessia, por causa dos cavalos.”
Segundo João Garcia, a beleza natural do percurso compensa as dificuldades do trekking: “O vale é muito antigo, as casas são de pedra e madeira, parece que estamos na época medieval. A única modernice que há por aqui são as mangueiras de borracha para transporte de água. O sítio é genuíno.”
Fonte: Record (Portugal)