Jorge Spanner, morre após salto de base jump na Pedra da Gávea

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O ex-surfista Jorge Luiz Dias Spanner faleceu em 20/12 após realizar um salto de base jump na Pedra da Gávea. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro chegou a ser acionado, todavia ele não resistiu aos ferimentos causados pela queda e morreu no local antes da chegada da corporação.

Jorge Spanner saltando da Pedra do Cabrito no Espiríto Santo.

Os Bombeiros foram acionados por volta das 7 horas, no entanto só conseguiram encontrar Spanner por volta das 9 horas em uma região de difícil acesso. Seu corpo precisou ser resgatado com a ajuda de um helicóptero.

Spanner era do Rio de Janeiro, tinha 37 anos e chegou a competir profissionalmente no Surf, no entanto nos últimos anos ele passou a se dedicar a outro esporte radical, o base jump. Ele possuía experiência em voos e realizou diversos saltos. Um dos últimos voos realizados por Spanner foi na própria Pedra da Gávea, em 28/11.

O Base Jump é um esporte de altíssimo risco e por isso é proibido em algumas regiões. O praticante dessa modalidade de voo salta de pontos fixos como montanhas, prédios, antenas e até mesmo pontes. Os equipamentos utilizados são apenas a roupa de wingsuit e um paraquedas, o que exige do atleta além de coragem, destreza e agilidade para acionar os equipamentos no momento certo.

Condições climáticas adversas e ventos fortes também tornam o esporte arriscado. No entanto, não há informações sobre o tempo no momento em que Spanner saltou. A Pedra da Gávea é um local muito procurado por montanhistas, escaladores mas por conta das encostas ingrímes e altitude também atrae praticantes de Base Jump.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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