Enredo apresenta os desafios de escalar uma das montanhas do projeto 7 cumes: O Maciço Vinson na Antártida.
Determinação, persistência e o ímpeto de desbravar paisagens quase intocadas pelo ser humano são características inerentes à prática do montanhismo, principalmente, ao explorar um dos locais mais inóspitos do planeta, como o Monte Vinson, na Antártida. É essa aventura que Guilherme Bertani, narra no livro “Sobre a Fronte de Atlas”, lançado no dia 08 de agosto, na The North Face, na cidade de São Paulo.
A história começou muito antes da primeira página. Em 2001, Guilherme deu início à prática do montanhismo ao escalar o Aconcágua, na Argentina, e de lá pra cá acumula na bagagem experiências no Kilimanjaro e Meru (Tanzânia); Pequeño Alpamayo e Huayna Potosí (Bolívia); Antisana (Equador – Chimborazo e Cotopaxi sem chegar ao cume); Elbrus (Rússia), e claro, o Vinson.
A ideia de desbravar o grandioso Vinson, um dos sete mais altos do planeta, nasceu após a expedição ao Aconcágua em 2001 com os amigos Ana Elisa Boscarioli, primeira mulher brasileira a completar o desafio dos sete picos, e Eduardo Keppke, segundo homem brasileiro a realizar esse feito.
O preparo mental e corporal permitiu enfrentar os desafios em um território com recursos limitados, dias que parecem infinitos, devido a companhia constante do sol no extremo sul da terra, além de temperaturas que chegam facilmente aos -40°C. A altitude, as gretas escondidas pelo gelo e a incerteza das condições meteorológicas foram os companheiros da sua equipe durante a expedição.
É o único livro já escrito por um brasileiro sobre essa região do planeta.
“Sobre a Fronte de Atlas” descreve todas as etapas da jornada e traz a perspectiva do autor sobre a escalada do Vinson, em uma mistura da realidade e sua condição humana, às imagens dos mitos que se desprendem de seu inconsciente, instigando o leitor a uma jornada de aventura e autoconhecimento.
O primeiro livro do autor, “TAO dôgui”, foi lançado em 2012 pela Azougue Editorial.