Mais montanhistas ficam ilhados após temporal no Atacama

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Um grupo de argentinos ficou isolado no LLullaillaco, a sétima montanha mais alta dos Andes e um indiano está desaparecido após temporal que atingiu o Atacama e provocou inundações em Copiapó e Chañaral.

As chuvas que atingiram o deserto do Atacama na semana passada foram as piores em 18 anos. Elas provocaram enchentes que arrasaram cidades importantes, como Chañaral e Copiapó. Em Copiapó, que é a cidade base para a escalada do Ojos del Salado, que é a segunda montanha mais alta dos Andes e o vulcão mais alto do mundo, havia um grupo de brasileiros, guiados por Maximo Kausch, da Agência GenteDeMontanha, que recentemente haviam escalado nos Andes e passaram dois dias ilhados no hotel.
 
Pior foram as pessoas que estavam nas montanhas e não conseguiram retornar às cidades. Foi o que aconteceu com um grupo de 15 argentinos no Llullaillaco, sétima montanha mais alta dos Andes e famosa por ter sido achado em seu cume 3 crianças incas em perfeito estado de conservação.
 
Os argentinos foram impedidos de ir ao cume e também de retornar à suas casas. Uma equipe da Gendermaria tentou realizar o resgate por  terra em caminhonetes, mas havia tanta neve que não conseguiram se aproximar da montanha.
 
O pior caso foi do indiano Malli Mastan Babu, um dos melhores montanhas de seu país e que está desaparecido após as nevascas. As autoridades não sabem onde ele está. A montanhista alemã Isabel Suppé, em contato com o AltaMontanha, avisou que viu sua assinatura e uma bandeira da índia no cume do Bonete Chico, quarta montanha mais alta dos Andes localizada em La Rioja, Argentina. Ela também encontrou e jantou com ele 3 semanas atrás, quando ela também fez cume no Ojos del Salado.
 
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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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