Mais uma experiente montanhista morre em uma montanha de 8 mil 

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A montanhista russa Nadya Oleneva faleceu após escorregar e cair cerca de 200 metros enquanto tentava chegar ao acampamento 2 do Dhaulagiri (8.167 m)  no último sábado, 14/10. Ela era uma montanhista experiente e estava escalando junto com Roman Abildaev e Rasim Kashapov.

Nadya Oleneva era uma experiente montanhista com grandes conquistas em seu currículo.

Após darem falta da companheira, os dois voltaram parte da trilha e encontraram o bastão de caminhada de Nadya e alguns sinais de que ela havia caído. Eles procuraram por ela, mas não a encontraram, então voltaram até o acampamento base e acionaram outras equipes de resgates. Infelizmente ela só foi encontrada no domingo, dentro de uma fenda com o auxílio de um helicóptero.

Nadya era a campeã de montanhismo da Rússia e tinha bastante experiência em escalada de montanhas em áreas remotas e com alto grau de dificuldade técnica com subidas de tirar o fôlego na Sibéria e no Quirquistão. Ela foi indicada duas vezes para o prêmio Piolet DOuro. No entanto, essa foi a primeira vez que ela participou de uma expedição a uma montanha de oito mil metros. “Quero dizer, belisque-me, estou escalando oito mil. Ansiosa por novos patamares!”, disse ela em suas redes sociais.

O Dhaulagiri é a sétima montanha mais alta do mundo e o corpo de Nadya estava a cerca de 6700 metros de altitude. Nadya sempre foi meu ideal inatingível – extremamente legal… forte, ativa, destemida, muito construtiva e equilibrada, ela ultrapassou os limites em todas as rotas , incrivelmente inteligente! Fantástico. Agora ela não está conosco”, lamentou Olga Darfy.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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