Mendocino pedala até o Aconcágua, chega ao cume e retorna em menos de 54 horas

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Muitos montanhistas sonham em escalar a maior montanha dos Andes, o Aconcágua. Para isso é necessário um bom preparo físico e também experiência em montanhas de altitude para enfrentar os 6961 metros de altitude dessa montanha. Normalmente, uma expedição até o cume leva em torno de 17 dias. Todavia, o mendocino Martín Erroz, estabeleceu um novo recorde de velocidade nessa montanha.

Martín Erroz e sua bicicleta nas montanhas dos Andes.

Ele saiu de Mendoza pedalando, percorreu quase 200 quilômetros em sua bicicleta até a Base do Aconcágua, escalou a montanha até o cume e retornou para Mendoza em menos de 54 horas. Tudo isso carregando todos os seus equipamentos que pesavam cerca de 25 quilos.

Erroz foi guia na montanha mais alta das Américas por 15 anos e chegou ao cume inúmeras vezes guiando outros montanhistas. Ele contou ao jornal Diário UNO de Mendoza que sempre se imaginou fazendo esse desafio. Mas que seu maior medo era o trânsito da estrada para chegar até a montanha. “As pessoas me diziam, como você vai fazer tudo isso, a montanha é perigosa. As montanhas não me assustam, o que me assustava eram os caminhões”, contou ele.

Durante a preparação em janeiro, ele escalou o Cerro Plata da mesma forma, fazendo a aproximação de bicicleta, escalando a montanha e retornando para a cidade em menos de 22 horas. Ele também solicitou autorização ao parque para que pudesse entrar na montanha em um horário diferenciado e uma escolta durante o percurso de bicicleta.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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