Mingma G volta até a base do Shishapagma por conta própria após sofrer um grave acidente

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A tragédia ocasionada por uma avalanche no Shishapagma no último final de semana comoveu toda a comunidade de montanhistas. No entanto, após essa tragédia Mingma G protagonizou uma história de suspense e superação humana na mesma montanha.

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Shishapagma no Tibet;

Mingma G é um experiente montanhista e também trabalha como guia pela Imagine Nepal. Ao saber do terrível acidente, ele decidiu ir ao encontro dos montanhistas que estavam na montanha para ajudar no resgate. No entanto, durante o resgate ele também sofreu um acidente e ficou gravemente ferido.

O montanhista foi atingido na cabeça e ficou desacordado. Outras pessoas que estavam no local iniciaram as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).  Felizmente, aos pouco ele foi recobrando a consciência, todavia continuou com um sangramento no nariz e suspeita de hemorragia. Além dele, outros dois montanhistas sherpas se deslocaram até a base da montanha por conta própria.

“Ele foi reanimado com RCP depois de cair 160 metros e quase perder uma grande pedra, mas ele é muito forte e lentamente conseguiu voltar ao acampamento base com seus próprios pés”, disseram os alpinistas paquistaneses Sirbaz Khan e Naila Kiani.

Ainda assim ele teve que voltar caminhando por conta própria até o acampamento base da montanha enfrentando o mal tempo e elevado risco de avalanche. Os helicópteros nepaleses não possuíam condições de voo nem autorização do governo chinês para sobrevoar a montanha e resgatar os feridos. No entanto eles se deslocaram para um ponto na fronteira onde conseguiram resgatar os feridos e levou eles para  o hospital.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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