Montanhista é encontrado morto dentro de barraca em Plaza de Mulas no Aconcágua

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O jovem montanhista Andrey Minaev de 30 anos foi encontrado sem vida em sua barraca no Acampamento Base do Aconcágua, a 4.300 metros de altitude, em 03/01. Esta foi a segunda morte registrada no Aconcágua durante a temporada 2023/2024.

Acampamento de Plaza de Mulas – Base do Aconcágua. Foto: Pedro Hauck

O guia da expedição a qual Minaev participava foi até a sua barraca em Plaza de Mulas para acordá-lo e não obteve resposta. Ao abri-la encontrou o montanhista já sem vida. A barraca estava instalada a poucos metros do serviço médico oferecido pelo Parque Provincial do Aconcágua.

O guia relatou que o montanhista não deu nenhum sinal que havia algo errado e que estava bem na noite anterior. Um dia antes ele havia feito um ciclo de aclimatação em que subiu até o acampamento de Canadá a 5000 metros de altitude e retornou para dormir. Os guias contaram que todos jantaram e foram descansar em suas barracas.

A causa da morte ainda será investigada e acredita-se que o montanhista tenha sofrido uma parada cardíaca.

Outros resgates foram realizados nos últimos dias no topo das Américas. As principais ocorrências foram de descompensação, cansaço e desidratação e edema pulmonar e cerebral. Também foi registrado um caso de cegueira pela neve. Felizmente, todos os atendidos pela equipe médica se recuperam bem.

No entanto a equipe médica continua de plantão visto que há muito montanhistas se preparando para o ataque ao cume. Aliado a isso a sensação térmica atingiu -35ºe há previsão de ventos a mais de 100km/h para os próximos dias, o que pode aumentar o número de problemas de saúde na montanha e ainda dificultar os resgates.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

1 comentário

  1. Eduardo Prestes em

    Depois desses venenos inúteis de mRNA, que chamam de “vacinas” (que sequer imunizam), a morte súbita de crianças, adolescentes. jovens, atletas ficou comum, vemos todos os dias centenas de casos. Pessoas que vão dormir e saudáveis e morrem do nada. Nesse caso, houve o esforço, o friio e a altitude, não dá para saber. Mas foi estranho. A incidência de infartos, AVCs e outros danos (circulatórios, neurológicos) em pessoas jovens, até então saudáveis, simplesmente explodiu.

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