Montanhista é resgatado de helicóptero após queda no Morro do Anhangava

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Um homem de 49 anos foi resgatado de helicóptero na manhã de 08/03 após sofrer uma queda enquanto escalava no Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

Resgate de escalador no Anhangava. Foto: BPMOA

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado de socorro foi registrado por volta das 8h. O montanhista estava na Via Sai de Baixo, quando caiu e sofreu uma fratura exposta no tornozelo. Esta via está localizada no setor Campo das Panelas, que possui vias mais longas, a maioria em aderência e algumas com mais de uma enfiada.

Segundo informações de presentes no local, a vitima relatou que teria “pulado” uma proteção fixa sem querer quando escorregou e caiu.

O escalador foi levado para um hospital da região. Foto: BPMOA

Devido a dificuldade de chegar ao local, a equipe médica do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) utilizou a técnica de rapel de aeronave, que consiste na descida de socorristas por cordas fixadas no helicóptero diretamente no local da ocorrência. Após os primeiros atendimentos no local, a vítima foi içada com a tecnica McGuire e transportada para o Hospital Cajuru, em Curitiba.

O Morro do Anhangava é um dos pontos mais procurados para trilhas e escaladas na região de Curitiba. Ele é conhecido como um campo-escola para escaladores e possui diversas vias acessíveis e com baixo grau de dificuldade. No entanto, também possui setores considerados mais expostos, onde as proteções fixas são mais longe, como o Campo das Panelas, que não é recomendadopara iniciantes, embora o grau de dificuldade de algumas vias seja baixo.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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