Sempre acreditei q o Morro Careca (tb conhecido como Morro Pelado ou Mirante) fosse mais uma das inúmeras belas pedras “inalcançáveis” q existem aos montes ao largo da Serra do Mar. Afinal, estamos falando de uma montanha cujos dois largos cumes (separados por um pequeno selado abaulado) erguem-se quase 150m acima dos principais rios da região por meio de paredões semi-verticais. Não bastasse a forte declividade, ao invés da tradicional floresta forrando seus íngremes paredões temos mata rasteira ou arbustiva q denuncia uma composição de pura rocha reforçando esta impressão inicial de inexpugnabilidade.
Pois bem, mas bastou o Nei – entre uma conversa e outra – comentar q rapelando a Cachu dos Grampos avistara duas pessoas no alto daquele belo maciço q imediatamente despiroquei a estudar a carta da região e coletar infos q fornecessem alguma luz de “como” seria possível aceder o topo daquela montanha, q até então julgava supostamente inexpugnável. “Porra, se alguém conseguiu subir a gente tb pode!”, foi meu pensamento imediato. O próprio Nei (aliás, da ecocultural viagens) já fizera uma tentativa de acesso pela “Trilha das Torres” no facão, sem sucesso, mas garantiu q se houvesse algum vestígio de rota à montanha certamente seria por ali.
Contudo, já nem contando com a inexistência da tal vereda fui traçando um “Plano B”. De forma até meio q obsessiva estudei a carta de modo a subir a montanha na raça mesmo, buscando reduzir o perrengue ao máximo, q por sinal seria inevitável. Pra isto, abreviar longos trechos de ralação no mato ou desviar de obstáculos mais pirambeiros seria fundamental pra ganhar tempo. E se td desse certo, se houvesse trilha no topo decerto retornaríamos por ela; senão, voltaríamos pelo mesmo caminho. Pronto, esse era o meu “plano”.
O céu azul isento de td e qq vestígio de nuvem apenas corroborava uma previsão meteorológica mais q favorável, perfeita pra pernar. Saltamos então do latão a meio caminho da distancia entre Rio Gde da Serra e Paranapiacaba, as 8:30hrs, pra imediatamente retroceder alguns tantos metros pelo asfalto. As “cobaias” q integravam esta trip legitimamente selvagem e exploratória era composta pelo casal pau-pra-td-obra Carol e Lucas, o Marcelo, e o André Pimentel com seu amigo Ricardo, q ali nos encontrou de carro. E finalmente representando a ala jovem da trupe estava o Kassio Massa e o Gabriel, q por falta melhor do q fazer naquela manhã acabou decidindo em cima da hora (no bus mesmo!) nos acompanhar. Confesso q “toquei o terror” nos moleques, mas ainda assim resolveram nos acompanhar, decididos. “Não me responsabilizo por nada! Aqui é cada um por si!”, ainda emendei, numa última e derradeira tentativa de intimidá-los, sem sucesso.
Uma vez na famosa “picada do Lago Cristal”, bastou tocar pro sul e rasgar aquela planície alagada, chapinhando pela lama fétida num processo já contado à exaustão noutras ocasiões. O fato é q apesar do grupo numeroso o ritmo era até q bem satisfatório, o q rendeu uma pernada bem ágil e proveitosa. O fato é q às 9:20hrs e cruzar as manilhas do Rio Vermelho, desembocamos às margens do Rio da Solvay, q marulhava placidamente raso naquela agradável manhã de domingo.
Pois bem, cruzamos á outra margem do manso córrego e aqui q fazemos diferente das tantas outras ocasiões. Ao invés de tomar a picada da esquerda acompanhando o rio, simplesmente seguimos em frente pela principal. Esta é famosa “Trilha das Torres”, q nada mais é uma vereda de manutenção das mesmas, pois acompanha a linha de alta tensão sentido sul, ora próximo ora afastada. Inicialmente a pernada se dá no frescor da mata fechada, em suave aclive acompanhando um mirrado afluente do Rio da Solvay. Mas depois a caminhada estabiliza ao emergir no aberto, onde nossas cacholas são novamente contempladas pelo sol de rachar daquela manhã. Logicamente q durante o caminho fui prestando atenção à esquerda, pra ver se havia alguma picada q pudesse ser a tão almejada trilha q nos levasse ao Morro do Careca sem maiores dificuldades, sem sucesso.
A trilha segue pro sul no aberto onde é possível avistar as duas ultimas torres coroando o alto de dois morrotes, nos obrigando a mergulhar novamente no frescor da mata pela esquerda e descer dois pequenos vales quase q sucessivamente. No primeiro, as toras desalinhadas do q outrora fora uma ponte sobre um córrego denunciam o passado movimentado da vereda. Se fosse pra varar mato rumo o Morro do Careca a partir desta vereda provavelmente começaria por aqui, mas decidi examinar o resto da trilha pra somente depois dar o aval final de como finalmente chegaríamos ao almejado pico.
Após uma leve piramba desembocamos no alto do morro, mais precisamente na base da primeira torre avistada. Uma pausa breve pra fazer tomar tomar fôlego e fazer um prévio reconhecimento dos arredores, assim como apreciar dali td caminho feito ate então. Daqui já é possível ver a majestosa fenda do Vale do Rio Solvay despencando serra abaixo, assim como o flanco sul dos cocorutos florestados do Morro do Careca, ainda bem longe. “Humm…acho q não deve ser por aqui não!”, pensei comigo mesmo já desistindo da idéia de varar mato a partir dali. Realmente, a distancia até o pico era menos de um km, porém repleta de obstáculos espinhentos e agrestes ate lá. Foi ali e sem perspectiva de encontrar trilha alguma q já estava decidido a colocar o “Plano B” em prática, ou seja, aceder o pico pela Cachu Escondida.
Pra não perder a pernada até ali resolvemos palmilhar o restante da “Trilha das Torres” ate o final, q tava no alto do próximo morro. Descemos então o segundo vale pra subi-lo a seguir de forma bem mais íngreme q o anterior. Em alguns trechos erodidos ou repletos de brejo o mato aparenta tomar conta da picada, mas basta seguir em frente pra ela limpar de vez e a caminhada prosseguir livre e desimpedida.
As 10hrs emergimos no final da trilha, mais precisamente no alto do segundo morro, ao sopé descampado da ultima torre do planalto. Última pq a partir daqui e serra despenca vertiginosamente sentido a baixada santista. Estamos na beirada da Serra do Mar, mais precisamente em seu pto mais alto, e a vista pra onde quer q se olhe já compensa a tal caminhada de “reconhecimento” ate ali. Fuxicando por entre festas na mata, vemos as fumegantes chaminés da Cosipa a nossos pés, ao sul, e o espelho d"água dos intrincados canais de Santos refletindo o céu azul matinal. Já no amplo quadrante norte temos uma ampla planície verdejante com algumas ondulações contrastando com os contrafortes serranos abruptos caindo pelo setor leste. Dessa paisagem td destoam algumas formas geométricas de origem humana, q identifico como a fábrica da Elclor e o vilarejo de Paranapiacaba, assim como as torres de tv/radio no alto da Serra da Comunidade.
Após um tempinho de contemplação da paisagem privilegiada proporcionada do alto daquele morro, de descansar um pouco ao sopé da torre e de beliscar alguma coisa pra rebolar o queixo, pusemo-nos a andar pra finalmente colocar o “Plano B” em prática. Afinal, a “Trilha das Torres” havia sido apenas aquecimento pro objetivo derradeiro daquele dia, enfim, uma mera entrada pro prato principal. Retornamos então td trajeto feito ate q dar novamente no Rio da Solvay, as 10:40hrs e tomar a tradicional picada rumo Lago Cristal, e depois a Cachu Escondida. No caminho cruzamos com uma galera numerosa indo rapelar a Cachu da Solvay, tb conhecida como Cachu dos Cristais, com quem tivemos uma rápida troca de infos.
Prosseguindo nossa marcha passando pela muvuca no Lago Cristal e iniciar a descida pirambeira do Vale do Rio da Solvay, ou Vale dos Cristais. Aqui tive um breve desencontro do povo q quase passou batido pela Cachu Escondida e vai dar no Portal, sem necessidade. Pois bem, escalando o pequeno córrego paralelo à cachu num piscar de olhos caímos em sua encosta pirambeira por onde bastou seguir a picada bem batida, porem íngreme. E assim atingimos o alto da Cachu Escondida, isto é, o primeiro topo e patamar rochoso, as 11:30hrs. Pausa pra fotos, lógico. O tempo limpo permitia uma vista impar do verdejante Vale dos Cristais q por sua vez contrastava com o azul celeste de um firmamento imaculado de qq vestígio de nuvem.
O segundo patamar rochoso e topo “verdadeiro” da Cachu Escondida foi vencido inicialmente através da escalaminhada sussa dos rochedos de seu paredão direito, pra depois finalizar num trecho de quase 4m verticais q demandou esforço, fôlego e algumas noções de escalada técnica em alguns integrantes da intrépida equipe. Felizmente aqui havia uma corda estrategicamente colocada pra essa finalidade e q ajudou horrores. Uma vez no topo houve uma nova (e breve) pausa pra descanso e mais fotos, embora aqui o visual deixe a desejar por conta da copa do arvoredo obstruindo boa parte da bela paisagem. Mas enqto o pessoal lagarteava nas pedras ou enchia os cantis de água pro resto do dia, eu começava já a estudar o terreno em volta de modo a ver em q trecho da íngreme encosta já poderíamos começar a subir rumo o pico.
Pois bem, dando continuidade á jornada retrocedemos alguns poucos metros rio acima sem gde dificuldade, pois do topo da cachu o dito cujo literalmente nivela e corre marulhando mansamente pro sul envolto numa bucólica florestinha. Foi aqui q azimutei a bússola pra leste/sudeste e decidi abandonar o rio em favor da margem q subia suavemente a montanha, aparentemente com pouca mata espessa a transpor. “É agora q começa a brincadeira!”, falei pro pessoal, já caminho através da vegetação. E lá fui eu na dianteira, afastando com as mãos cipós, arbustos e td sorte de planta q se interpunha na minha frente, eventualmente desviando daquelas q sequer conseguiria mexer, claro.
Após um começinho de suave acessão bem sussa, logo nos deparamos com um trecho cuja declividade foi apertando cada vez mais até q qdo nos demos conta estávamos literalmente escalando mato num paredão vertical! Na verdade era um trecho de blocos enormes de pedras desmoronadas cobertos de td sorte de mato com inclinação acentuada, so q desta vez não havia nenhuma corda pra auxiliar o avanço.
Obrigatoriamente na dianteira, fui avançando lentamente pois alem de afastar o mato bloqueando o caminho tinha q buscar os melhores ptos de apoio e ancoragem tanto pras mãos como pros pés. Era aquela coisa: segurar nalgum galho maior, base de caule, maço de cipós ou qq mato com aparência mais firme e dar um forte impulso pra subir um pouco; pra então buscar algum lugar onde fincar o pé ou joelho, e assim repetir o processo sucessivamente, desviando das afiadas e espinhentas bromélias no caminho.
Teve um trecho onde não havia sequer um tronco pra se firmar, não restando opção senão segurar o máximo de mato possível e confiar pro mesmo não romper. “Vai q dá, tá cheio de agarra e vegetação pra segurar!”, gritava pra galera, de modo a transmitir a segurança de q realmente a acessão era possível sim, embora as vezes eu mesmo duvidasse do q fossemos encontrar pela frente. Se tropeçássemos com um paredão rochoso vertical intransponível fatalmente teríamos de retornar. E retornar àquela altura do campeonato seria algo no mínimo perigoso e impensável, dada a verticalidade do trecho q vencíamos. Mas felizmente td deu certo e a vegetação guentou o tranco, sinal q ainda posso confiar no meu bom senso de direção e adiar por um bom tempo sua merecida aposentaria.
Após aquele breve trecho adrenado q pareceu interminável o terreno suavizou, onde a galera pôde respirar aliviada. Espiando por entre as frestas da vegetação constatamos o tanto q havíamos ganho de altitude. O Rio da Escondida rumorejava agora no vale la embaixo e os horizontes a nossa volta novamente pareciam se ampliar. Agora visivelmente galgávamos uma estreita crista florestada ascendente, eventualmente nos valendo de uma oportuna vala d"água seca, q já servia de trilha natureba. A pernada se manteve nesse ritmo por um bom tempo, sempre subindo suavemente onde bastava apenas desviar das voçorocas de mato mais espessas, mas q não era nada do outro mundo.
Qdo emergimos no aberto em meio a vegetação mais baixa, composta principalmente de um pequeno samabaial de cor bem viva, tive a noção q estávamos já próximos do primeiro topo. Dito e feito, após andar um pouco pra leste tropeçamos com vestígios de uma trilha aparentemente bem batida!! E q por sorte ela ia no sentido desejado! Eita descoberta boa demais, pois certamente nosso retorno seria através dessa oportuna e bem-vinda trilha! Acompanhando a dita cuja logo nos vimos no primeiro cume florestado do Careca, pra depois descer um pouco através do abaulado e suave selado q o interliga ao cume maior, ou seja, nosso destino final.
Assim, a exatas 13:10hrs finalmente pisávamos o alto dos 780m do largo e amplo cume do Morro do Careca, q realmente faz jus ao seu nome por ser totalmente descampado e desporvido de td e qq sombra. Sombra esta q naquele horário seria muito bem-vinda pois o sol daquele comecinho de tarde estava de rachar miolos! O largo topo é forrado de mata rasteira e pequenos arbustos, mas com alguma criatividade é possível montar varias barracas na sequencia, na trilha mesmo, embora seja bastante exposto. Mas o melhor daqui é realmente a panorâmica da região, uma das vistas mais bonitas deste setor da Serra do Meio: o quadrante norte é td preenchido pelo verde ondulado de contrafortes serranos tradicionalmente conhecidos, de onde se destacam os magníficos véus dágua da Cachu da Solvay (á noroeste), Cachu dos Grampos (norte) e a sequencia completa de quedas do Rio das Areias, começando pela sua cachu mais ilustre, a da Fumaça (a nordeste); a leste temos o Rio da Onça deixando o “Vale da Morte” pra desaguar no Vale do Mogi, onde tb vemos o corte transversal da linha Funicular acompanhando paralelamente a Serra do Morrão; e ao sul podíamos perfeitamente avistar Cubatão, a Cosipa e parte da baixada, assim como a linha de torres pela qual perambuláramos algumas horas antes.
Bem, mas a galera ficou mesmo mesmerizada pelo visu das cachoeiras do setor norte, vistas daqui de uma perspectiva bem diferente da q estamos habituados. Ou seja, do alto! Mas realmente era um privilegio estar ali vislumbrando “de camarote” tds aquelas cachoeiras de uma vez só! Realmente havia valido a pena ter ido ate ali. Pois bem, após uma sessão interminável de fotos ficamos ali, donos absolutos do cume, prostrados, descansando ou apenas nos regozijando ao beliscar algum lanche. Entretanto, o calor e sol daquele horário eram quase palpáveis, e a precária e mirrada sombra de um pequeno arbusto foi disputada a tapa pela galera. Alem de q td mundo adorava qdo alguma gde nuvem nos brindava com o frescor e alivio q sua breve e efêmera passagem pelos céus, ocultando o Astro-Rei.
Descansados e devidamente satisfeitos com o objetivo plenamente alcançado, demos meia-volta dando adeus ao espetacular cume do Morro do Careca, as 14hrs. Logicamente q retornamos pela trilha avistada e assim refizemos td caminho ate o local onde a havíamos interceptado, pra depois a dita cuja embicar de vez morro abaixo, sentido oeste. Degraus de raízes ou valas de água foram facilmente transpostas apesar da declividade acentuada ate q subitamente o som de água borbulhando soou como musica aos nossos ouvidos.
Num piscar de olhos alcançamos a margem do Rio da Escondida, onde bastou simplesmente acompanhar a picada rio acima, pela sua margem direita, as vezes saltando pelas pedras do riacho de modo a desviar da mata tombada no caminho. Ao atingir a confluência encachoeirada de dois pequenos córregos q formam o curso d"água principal, a picada efetivamente abandona os rios e ganha a encosta de forma ate q imperceptível, atravessa um trecho de brejo e lama, ate finalmente desembocar…. na “Trilha das Torres”, as 14:30hrs!! Sim, aquela mesma pela qual havíamos andado pela manhã, procurando a maldita picada, sem sucesso. E não era pra menos, já q a entrada da trilha e a marcação da mesma (uma antiga e corroída fita zebrada) tavam relativamente cobertas de vegetação!!! Mato este q logicamente limpamos. Resumindo: o Nei estava coberto de razão ao afirmar q havia trilha pro pico e q ela nascia dali.
Com tempo de sobra e imundos de nhaca, suor e mato, logicamente q após aquela ralação td merecíamos um bom e revigorante banho. Sem titubear fomos direto pro Lago Cristal as 15hrs, onde somente eu, Carol, Lucas, Marcelo e Ricardo encaramos uma aguinha gelada, porem gostosa. O resto se escaldou feito gato optando por permanecer apenas apreciando os demais, inclusive de presenciar o “quase afogamento” do Ricardo, único susto real na trip. Mas no geral o banho caiu como uma luva principalmente pra mim, pois alem de refrescar e lavar a alma, serviu pra anestesiar os trocentos ralados e cortes q trazia no corpo, principalmente nas pernas e braços.
Zarpamos dali um pouco depois, no exato momento em q um negrume tomou conta do céu despejando apenas uma meia dúzia de respingos sarados q não serviu nem pra refrescar o tempo abafado. Voltamos então sem pressa alguma, deixando o rio pra trás e na sequencia a trilha tb, pra finalmente pisar no asfalto por volta das 16hrs. Enqto uns voltavam buscar o carro, o restante simplesmente encarou os mais de 3km q nos separavam de Rio Gde da Serra, onde uma hora depois nos juntamos novamente, agora em torno de uma mesa na Padoca Barcelona. Lá brindamos com uma pizza regada a breja, refrescos e até sorvete a empreitada de sucesso daquele dia.
E assim transcorreu nosso humilde perrenguinho dominical q resultou até mais fácil e menos hostil q o originalmente previsto. Mas claro q só foi assim por conta da somatória das poucas infos disponíveis e do estudo prévio da carta topográfica da região, q possibilitou traçar um planejamento efetivo de ataque ao pico. Sem isso teria sido bem diferente. Mas é assim mesmo, ou seja, metendo as caras de fato q a gente descobre q nem td é “bicho-de-sete-cabecas” e q quiçá td pico esteja aa nosso alcance, inclusive aqueles ditos “inconquistáveis”. Picos como o Morro do Careca, cujo acesso e largas paisagens agora estão ao alcance de qq um. Morro este q tal qual seu homônimo na Mantiqueira tem seus incontáveis atrativos e me dá o direito de parafrasear – de forma bem canhestra e infame, claro – um conhecido e antigo ditado. Afinal, “É dos `carecas´ q os montanhistas gostam mais”.
Fotos de Gabriel Medina e André Pimentel
Texto de Jorge Soto
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