Duas mulheres precisaram ser resgatadas na região do Pico Paraná, em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, no dia 05/10. Segundo informações, uma delas sofreu uma lesão no joelho e a outra estava com ferimentos leves. Ambas foram levadas para o hospital.
A operação foi realizada pelo Grupo de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros (GOST) com o apoio do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). O resgate começou no final da manhã, mas, devido às nuvens baixas e à pouca visibilidade, o helicóptero do BPMOA não conseguiu acessar as vítimas na primeira tentativa. Assim, integrantes do GOST desembarcaram na montanha e levaram as vítimas até um ponto em que o helicóptero pudesse acessá-las.
Com a impossibilidade de pousar na montanha, foi necessário realizar o embarque a baixa altura, uma manobra de alto risco que requer muita habilidade dos pilotos e demais tripulantes. O resgate só foi concluído no meio da tarde de sábado, após três tentativas.
Para realizar resgates em montanhas são necessárias boas condições climáticas e de visibilidade, além da disponibilidade de aeronaves para atendimento. Na região de Curitiba, os helicópteros do BPMOA realizam apoio ao policiamento, radiopatrulhamento aéreo, operações de suporte aéreo às operações das unidades especializadas, resgates, transporte aeromédico em conjunto com o sistema de Urgências e Emergências da SESA e Samu, missões de fiscalização ambiental em conjunto com o BPAmb e o IAT, assim como missões de busca e salvamento, em colaboração com o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e a Defesa Civil.
Caso a aeronave não possua condições de voar, o resgate é feito via terrestre com o auxilio de maca, o que torna o resgate muito mais demorado e exaustivo. Estima-se que para cada hora de subida sem maca, gasta-se em média 10 horas de descida carregando a maca.