Mulheres são resgatadas no Pico Paraná com ajuda de helicóptero do BPMOA

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Duas mulheres precisaram ser resgatadas na região do Pico Paraná, em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, no dia 05/10. Segundo informações, uma delas sofreu uma lesão no joelho e a outra estava com ferimentos leves. Ambas foram levadas para o hospital.

Vítimas sendo preparadas para o embarque de baixa altura na montanha. Imagem; Divulgação BPMOA

A operação foi realizada pelo Grupo de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros (GOST) com o apoio do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). O resgate começou no final da manhã, mas, devido às nuvens baixas e à pouca visibilidade, o helicóptero do BPMOA não conseguiu acessar as vítimas na primeira tentativa. Assim, integrantes do GOST desembarcaram na montanha e levaram as vítimas até um ponto em que o helicóptero pudesse acessá-las.

Com a impossibilidade de pousar na montanha, foi necessário realizar o embarque a baixa altura, uma manobra de alto risco que requer muita habilidade dos pilotos e demais tripulantes. O resgate só foi concluído no meio da tarde de sábado, após três tentativas.

Para realizar resgates em montanhas são necessárias boas condições climáticas e de visibilidade, além da disponibilidade de aeronaves para atendimento. Na região de Curitiba, os helicópteros do BPMOA realizam apoio ao policiamento, radiopatrulhamento aéreo, operações de suporte aéreo às operações das unidades especializadas, resgates, transporte aeromédico em conjunto com o sistema de Urgências e Emergências da SESA e Samu, missões de fiscalização ambiental em conjunto com o BPAmb e o IAT, assim como missões de busca e salvamento, em colaboração com o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e a Defesa Civil.

Caso a aeronave não possua condições de voar, o resgate é feito via terrestre com o auxilio de maca, o que torna o resgate muito mais demorado e exaustivo. Estima-se que para cada hora de subida sem maca, gasta-se em média 10 horas de descida carregando a maca.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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