Mumia de montanhista encontrada nos Alpes rende US$ 216 mil

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A batalha judicial envolvendo os descobridores de uma mumia pré-histórica que estava congelada numa montanha no norte Itália chegou ao fim. Governo italiano pagará descobridores.

Em 1991, Erika e Helmut Simon, um casal de alpinistas alemães, estavam escalando uma montanha nos Alpes italianos, próximo à fronteira com a Áustria, quando descobriram um cadáver utilizando roupas muito incomuns. Era um Homem, de apenas 1,59 metros de altura que usava calças de pele de cabra e capa de fibra e ainda portava um machado e flechas.

Sem querer o casal alemão descobriu um caçador de 5,3 mil anos, que ficou conhecido como “homem de gelo” ou Oetzi, já que foi descoberto no vale do Oetz. Foi aí que começou uma batalha judicial, já que o casal se negou em receber uma recompensa simbólica de cerca de US$ 7,5 mil pelo achado.

A descoberta alavancou o turismo na região do vale do Oetz e a notícia da descoberta correu o mundo. Devido o sucesso da descoberta, o casal de alemães queria receber uma quantia maior de dinheiro e finalmente, depois de anos na justiça, foi acertado o valor de US$ 216 mil aos descobridores.

A recompensa chegou tarde demais para Helmut, que faleceu há quatro anos. O dinheiro irá para a viúva, que hoje tem 71 anos.

Maldição?

A múmia de Oetzi trouxe má sorte aos envolvidos na descoberta. Helmut Simon morreu em um acidente de alpinismo em 2004 e outras seis pessoas ligadas à descoberta também morreram, todas em circunstâncias misteriosas. Tudo isso levou a especulações da existência de uma maldição em Oetzi correspondente àquela que cercou a descoberta da múmia de Tutancâmon, no Egito.

Hoje parece que a crença de maldição foi quebrada, pelo menos para Erika Simon, que sozinha vai ficar com a bolada em dinheiro.

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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