Nick Ehman supera recorde de Alex Honnold com a escalada mais rápida do El Capitan

0

O escalador Nick Ehman concluiu a escalada da via The Nose no El Capitan em pouco mais de quatro horas, na última terça-feira, 11/10. Assim ele superou a marca de escala mais rápida dessa montanha, conquistada pelo experiente Alex Honnold há cerca de 10 anos.

Nick Ehman na Jardine Traverse. Foto: Tom Evans.

Ele utilizou uma estratégia e técnicas de escalada parecidas como as utilizadas por Alex Honnold. Segundo Tom Evans noticiou em seu blog El Cap Report “NÃO foi um solo livre, mas com escalada livre e escalada assistida. O mesmo que Alex fez em seu solo de The Nose.” No entanto ele levou apenas 4h39min para ir da base ao cume, enquanto o recorde anterior era de 5h50min.

Já a primeira escalada em menos de um dia no Half Dome ocorreu em 1989 e foi realizada por  Steve “Shipoopi” Schneider. Na época ele levou exatamente 21 horas e 22 minutos. Desde então escaladores vem competindo para reduzir essa marca.

Essa também não é a primeira nem a seguda vez que Honnold perde uma marca de escalada em velocidade. Em 2013, Marc-André Leclerc bateu o recorde dele na Grand Wall em Squamish. Leclerc escalou a parede em 57 minutos enquanto Honnold havia feito em 59 minutos.

Todavia, o atleta da escala não deixou por menos e voltou a Squamish para recuperar sua marca. Desta vez ele escalou a rota em 38 minutos. Já em 2017 Brad Gobright e Jim Reynolds bateram o recorde de escalada da via The Nose em dupla, escalando em 2h19min e superando Honnold e Hans Florine que escalaram a mesma rota em 2h34min.

Dessa vez Honnold ainda não se pronunciou se irá tentar recuperar o seu recorde.

 

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário