O Aconcagua recebeu até agora cerca de 8 mil visitantes, dos quais aproximadamente quatro mil e quinhentos estrangeiros, cerca de 30% destes tentaram chegar ao cume. Os outros visitantes apenas aproveitaram os vários trekkings existentes na região.
Além dos guias de montanhas das dezenas de empresas privadas localizadas na montanha, trabalham no Aconcagua cerca de 65 pessoas, 57 divididos entre guarda parques, técnicos e pessoal de apoio, mais sete médicos na alta temporada (cinco na média e três na baixa), além do pessoal do serviço de helicóptero, que funciona desde novembro.
Os oito mil visitantes do Aconcagua deixaram nos cofres públicos de Mendoza aproximadamente 5 milhões de pesos argentinos (aproximadamente 3,5 milhões de reais), apenas com a vendo dos permissos de entrada e de escalada. Calcula-se que se somam a estes valores mais o dobro, deixado pelos turistas de montanha nas lojas, hotéis e restaurantes daquela região argentina.
Com as duas últimas mortes, do guia argentino Federico Campanini, de 31 anos e da italiana Elena Senin, de 38, a temporada está terminando com a perda de cinco montanhistas, número baixo, quando comparado as temporadas mais trágicas daquela montanha.
O secretário de Meio Ambiente de Mendoza, Guilhermo Carmona, informou ainda que 23.462 pessoas visitaram a Laguna de Horcones, belo local onde se inicia a caminhada de aproximação ao Aconcagua.
Mudanças para a próxima temporada
Para a temporada de 2009/2010, está previsto estender o serviço de internet, desde o vale de Horcones, até os acampamentos de Plaza de Mulas, a 4300 metros de altitude, e Plaza Argentina, a 4190 metros.
Além disso, os responsáveis pela administração do Parque planejam construir um novo refúgio, na região de Nido de Condores, a 5.600 metros. Além disso, possuem planos ainda não concretos de instalar telefones via satélite nos diversos acampamentos alto da montanha.
