Nesta semana fez 59 anos da descoberta de pegadas humanoides gigantes na região do cerro Macón, montanha de 5550 metros localizada na Puna de Atacama na província de Salta, norte da Argentina. Segundo o geólogo Ricardo Alonso, estas pegadas não se assemelham em nada com as dos animais que existem na região e tal fato despertou a atenção de cientistas e aventureiros de todo o mundo e deu origem à lenda do “abominável homem da Puna”, versão criola do Yeti.
De acordo com a descrição das testemunhas, se tratava de rastros no gelo e na areia similares às dos homens das neves do Himalaia, ou de seus primos irmãos, o Sastquach do Canadá, Migo do Tibet, Bigfoot das rochosas nos EUA, Almasty do Cáucaso, Orang pendek em Sumatra ou do Homem que comia árvores na Serra do Mar paranaense.
Na terça feira, 17 de julho de 1956, o engenheiro Claudio Level Spitch, a cargo de um grupo de pesquisadores que trabalhavam no Macón relatou: “Encontramos pegadas de uma dimensão formidável que se dirigia zigzagueando em direção ao imponente cume do nevado e que por lógica dedução não pertencia a nenhum ser humano e nem a nenhum animal da região.
Numa entrevista realizada pelo jornal “El Tribuno” de Salta, Spitch explicou: “Observamos enormes pegadas humanas… que superavam às de elefantes”. Ele detalhou: “As pegadas tinham uns 40 centímetros de diâmetros, com muita similaridade às que foram encontradas no Himalaia e que deram origem à lenda do Yeti”.
Por conta desta entrevista, se multiplicaram na região testemunhos dos locais que asseguravam que durante as noites escutavam barulhos espantosos que os enchiam de terror. Uma das histórias que teve maior repercussão foi a relatada por um muleiro de sobrenome Taritolay, que assegurou que teve um contato face a face com um ser estranho. “Era alto e peludo, com grandes pés”. Recordou. Taritolay que portava uma arma tentou disparar, mas o animal fugiu habilmente entre as rochas da puna.
O Cerro Macón, que tem 5550 metros, fica a cerca de 30 quilômetros do remoto vilarejo de Tolar Grande no meio da Puna de Salta, uns 300 Km da capital. A montanha que longe não é tão atrativa esteticamente, é considerada fácil e seu cume oferece uma das vistas mais belas da região com visão para todas as montanhas e da paisagem da Puna de Salta. De lá é possível enxergar o Salar de Arizaro, Salar de Pocitos, o cume do Llullaillaco, Socompa, Aracar, Pular, Salín, Quewar e toda a serra de Cachi com seus três cumes acima de 6 mil metros. Talvez por isso, os Incas escalavam esta montanha há mais de 500 anos e ali é considerado um lugar sagrado.
As pegadas não eram de animais da região
De acordo com o doutor em Geologia, Ricardo Alonso, nos anos 1950 apareceram diversos relatos em várias partes do mundo que davam conta de aparições de seres estranhos, caracterizados por ter pés grandes e deixar suas pegadas em lugares inóspitos, como grandes montanhas. Foi nesta época que apareceu a lenda do Bigfoot nos Estados Unidos, por exemplo.
Alonso explica: “Esta região não é habitada por uma grande variedade de animais e perto do Macón apenas alguns burros, lhamas, vicuñas e pumas poderiam deixar alguma pegada. Nenhum destes animais tem pegadas parecidas com o que foi visto.
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