Os Alpes constituem a principal cordilheira da Europa, ocupando áreas na França, Suiça, Itália, Austria, Alemanha, Liechstenstein e Eslovênia, numa espinha de montanhas com mais de 1200 km de extensão. Nos seus pontos mais altos, atinge mais de 4000 metros de altitude (há 82 montanhas acima desta marca). Além da beleza de suas montanhas e vales, os Alpes oferecem ainda dois diferenciais em relação a outras cadeias de montanhas: muitos atrativos históricos e uma incrível infra-estrutura de apoio. Com esta série de matérias, tentaremos conduzir o leitor de Alta Montanha a um breve passeio em 5 diferentes destinos alpinos, destacando especialmente as opções de atividades “outdoor” em cada um deles, nos meses do verão europeu.
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O aniversariante mais famoso deste ano não é uma pessoa, mas sim a mais conhecida e mais cobiçada montanha de todas: O Everest. Em 2013, celebra-se o jubileu de diamante do Grande E, que, assim, é o mais novo sessentão entre as montanhas da Ásia.
Ainda há espaço para os valores clássicos de montanhismo no Himalaia. Ainda há alguém capaz de lidar com o risco e compromisso na montanha mais alta da Terra. Longe de oxigênio artificial, o que reduz em mais de dois mil metros a altura real das montanhas, o oposto das cordas fixas habituais que prendem entre 50 e 100 escaladores como salsichas ao sol, longe das rotas normais sem querer encontrar nenhum dos oitomilistas normais de se ver, Nobukazu Kuriki levou sua aventura ao passado.
Primeiras invernais no Himalaia, estilo alpino abrindo rotas e, muitas vezes, em cordadas de poucos ou apenas em dupla. Este foi o perfil de Jerzy Kukuczka que entre 1979 e o dia 18 de setembro de 1987 (portanto há 25 anos), completou a escalada dos quatorze cumes de mais de 8000 metros do mundo.
Comecei na escalada esportiva nos anos 90, mas, pouco tempo depois, parei de escalar para me dedicar a uma das minhas paixões daquele período, o mountain biking. Naqueles velhos tempos havia uma grande dificuldade para se conseguir bons equipamentos importados e tive que escolher entre comprar uma bicicleta de qualidade ou adquirir meu material de escalada. Acabei optando pela magrela e só retornei à escalada, desta vez com força total, nos anos 2000.
Ontem, um grupo de 120 pessoas se reuniu em El Chaltén para debater o feito de Hayden Kennedy e Jason Kruk que arrancaram mais de 100 grampos da rota do Compressor do Cerro Torre. O Clube Andino local considerou a dupla como persona non grata. Nenhuns de seus defensores compareceram à reunião.
O italiano Andrea di Donato e o chileno Andrés Zegers ascenderam a face Sul do Aconcagua (6962mts) através de uma nova variante na rota Francesa direta em estilo alpino e com dois bivacs na parede.
O escalador austríaco finalmente terminou seu também polêmico projeto e finalizou ontem a ascensão do Cerro Torre sem utilizar técnicas artificiais, enfrentando dificuldades de até 8a (fr).
Todos já conhecem o projeto 7 cumes, que consiste escalar as montanhas mais altas de cada continente. Han Kammerlander inovou e escalou as segundas montanhas mais altas de cada continente, num projeto muito mais difícil que envolve, por exemplo, a ascensão do K2.