Neste mês de agosto de 2014, fomos todos surpreendidos com o trágico falecimento do amigo Ricardo Baltazar de Oliveira, o grande Rato. Foi uma notícia muito triste para os que o conheciam e para o montanhismo brasileiro também.
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Nesta quinta matéria sobre os Alpes Europeus, nosso destino será a região em torno da mais alta montanha da Áustria, o Grossglockner, com 3798 m. Localizado no setor conhecido como “Alpes Orientais”, o Grossglockner é uma bela pirâmide rochosa, muito conhecida e frequentada por montanhistas de todo o mundo. Em nosso roteiro, vamos circundar o Grossglockner, por estradas alpinas, destacando os principais atrativos do percurso. Trata-se de uma giro de 180 km, de Zell am See até Lienz (pela Grossglocknerstrasse) e retornando por Mittersill (pela Felbentauern Strasse), cruzando o espetacular Parque Nacional Hohe Tauern. O roteiro indica ainda outro giro ao sul de Lienz, com 110 km, percorrendo outros dois conjuntos de montanhas dignos de uma visita, as Dolomitas Austríacas e os Alpes Cárnicos (junto à fronteira com a Itália). Para escaladores, motociclistas, hikers e demais apreciadores de montanhas, a região oferece paisagens, recantos e cumes gloriosos.
Chad Kellog era um dos montanhistas de vias alpinas mais experientes dos Estados Unidos, ele faleceu enquanto descia o Fitz Roy, na Patagônia, após ter feito cume pela via Afanasieff.
Após a publicação, em maio, do Sumário do Montanhismo Brasileiro de 2012, recebi vários e-mails de alpinistas que foram esquecidos na primeira versão do artigo. Assim, surgiu a necessidade de fazer uma republicação, com acréscimos, compilando outras expedições interessantes que ficaram de fora da primeira versão.
O alpinista austríaco escalou em solitário a via Mittelpfeiler (800m, M5) no pilar central de Sagwand, nos alpes, se preparando para o que irá enfrentar no desafio de abrir uma via no Masherbrum, montanha de 7.821 metros de altitude.
Repetindo a compilação inédita feita por mim no ano passado, o presente artigo tem a intenção de sumariar as atividades brasileiras mais relevantes no exterior em 2012, englobando escaladas aos Andes, Patagônia, Yosemite, Europa, Ásia, África, Circuito dos 7 Cumes, etc.
O Campo de Gelo Patagônico Sul é uma grande extensão dos gelos continentais, terceira mais extensa do mundo (a primeira é a Antártida seguida pela Groenlândia, em segundo). É chamada de “Hielo Continental Patagônico” na Argentina e “Campo de Hielo Sur” no Chile.
Com os dias nublados, no velho chove e não molha do feriado de finados (02/11), aproveitei para ficar mais perto da família, curtir um pouco do fogão à lenha, boa prosa e colocar a leitura em dia. Com as crianças brincando no slackline e correndo pela casa deixando a avó com mais alguns cabelos brancos, me perdi em algumas páginas do novo livro de Paulo Coelho, Manuscrito encontrado em Accra.
O trio composto por Kyle Dempster, Hayden Kennedy e Urbano Novak abriu uma nova rota na face leste do K7. Os norte americanos e o esloveno escalaram pela primeira vez o K7 (6.935 m) pela face até então virgem, o ataque demorou dois dias de escalada e o rapel de descida uma noite inteira até a base da montanha.
2012 foi um ano memorável para brasileiro na Patagônia, com diversos cumes e feitos inesquecíveis. Destas escaladas, uma das que serão mais recordadas será certamente a da dupla paranaense Irivan Burda e Marcelo Bonga no Pilar Casaroto do Fitz Roy pela via Mate Porra y todo lo demás.