Phunjo Jhangmu Lama e Kami Rita batem novos recordes no Everest.

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A nepalesa Phunjo Jhangmu Lama tornou-se a mulher mais rápida a escalar a montanha mais alta do mundo, em 23/05. Enquanto isso, Kami Rita abre mais um cume de vantagem e é atualmente o montanhista com mais escaladas bem-sucedidas no Everest. Ele esteve no topo do mundo 30 vezes.

Phunjo escalou a montanha inteira, saindo do campo base e indo até o cume em 14 horas e 31 minutos. Para subir e descer a montanha, ela levou 24 horas e 26 minutos. O recorde anterior de mulher mais rápida a subir o Everest pertencia a Ada Tsang Yin-hung, de Hong Kong, que escalou o Everest em 25 horas e 50 minutos, em 2021.

Phunjo Jhangmu Lama

No entanto, pode-se dizer que a escalada de Phunjo nesta temporada foi uma espécie de revanche, uma vez que o recorde de mulher mais rápida já pertenceu a ela entre 2018 e 2021, quando Ada a superou. No primeiro recorde, Phunjo levou 39 horas e 06 minutos para concluir o trajeto, de acordo com o Himalayan Times. O tempo mais rápido entre os homens pertence a Lakpa Gelu, que escalou o mesmo percurso em 10 horas e 56 minutos.

Já Kami Rita chegou ao cume do Everest pela 30ª vez, sendo a segunda vez neste ano. Ele esteve no cume em 12 de maio e agora, 10 dias depois, retorna aos 8848 metros de altitude, o topo do mundo.Todavia, escalar o Everest duas vezes em um mesmo ano não parece um desafio tão grande para Kami Rita. Ele escalou essa montanha duas vezes nos anos de 2009, 2010, 2013, 2019, 2023 e 2024.

Kami Rita

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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