O norte-americano Raúl Alexander Tartera de 30 anos faleceu em 31/12 após chegar ao cume do Aconcágua com 6.962 metros de altitude, a montanha mais alta dos Andes. Ele começou a passar mal a cerca de 6700 metros de altitude, próximo à região de La Cueva.
O guia, Pedro Lizabe, que acompanhava Tartera chamou a equipe de resgate e foi orientado a iniciar algumas manobras de reanimação. Segundo informações que circulavam na base da montanha, ele também pediu autorização ao serviço médico do Aconcágua para ministrar alguns medicamentos e oxigênio suplementar, no entanto não teve sucesso.
Uma equipe de socorristas que estava de plantão no acampamento de Nido de Condores a 5400 metros de altitude chegou a se deslocar para atender Tartera. Porém ao chegar no local, encontrou o montanhista já sem vida.
O fato ocorreu por volta das 22 horas, o que reforça a hipótese do montanhista ter chegado a um grau elevado exaustão após atingir o cume da montanha muito tarde. Neste dia o clima na montanha era ruim e com muito vento, o que possivelmente ocasionou o atraso e também o desgaste maior do montanhista.
A polícia ainda investigará a causa da morte, mas os sintomas relatados apontam para complicações do Mal Agudo de Montanha. “Ele não apresenta sinais vitais, não respira, pupilas dilatadas”, relatou outro guia ao Ministério de Segurança de Mendoza.