Projeto de Lei quer tornar Morretes o Berço do Nacional do Montanhismo

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Um projeto de Lei quer conceder a cidade de Morretes, no litoral paranaense, o título de Berço do Nacional do Montanhismo. O município abriga diversas montanhas entre elas o conjunto Marumbi, onde esta localizado o pico Olimpo, a primeira montanha a ser conquistada com fins meramente esportivos no Brasil, em 1879. Seria esse o fim do longo debate sobre onde começou o montanhismo no Brasil?

O Maciço do Marumbi e seus vários cumes.

MontanhistasMontanhistas do Paraná e Rio de Janeiro sempre disputaram esse título. Isso porque a primeira escalada do Dedo de Deus, em 1912, também foi um grande marco do esporte, com a primeira escalada técnica no Brasil.
Para o paranaense Flavio Arns, senador que apresentou o projeto, conceder o título de Berço do Montanhismo irá incentivar a atividade esportiva na cidade. “Com seus picos imponentes, como o Olimpo e o Abrolhos, oferece trilhas desafiadoras e paisagens de tirar o fôlego. A escalada desses picos exige habilidades técnicas e é uma aventura recompensadora, proporcionando vistas panorâmicas espetaculares da região”, disse.

O projeto de lei esta em fase de consulta pública. Ele também citou a preservação da montanha e as ações de montanhistas da região em prol do meio ambiente como justificativa para o título. “A preservação ambiental é uma preocupação fundamental em Morretes, e os montanhistas que visitam a região muitas vezes se envolvem em atividades de conservação, como a limpeza de trilhas e a conscientização sobre a importância da preservação da natureza. Essa interação entre os montanhistas e a comunidade local contribui para o desenvolvimento sustentável da região”.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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