Público irá escolher a “Pegada” símbolo do Parque Nacional do Itatiaia através de votação

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O Parque Nacional do Itatiaia (PNI) agora terá sua própria pegada amarela e preta, símbolo da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, a Redetrilha. A nova pegada será decidida com a ajuda de uma votação pública entre moradores e frequentadores da região do Parque.

Os três modelos de pegadas para votação. Foto: Divulgação Parque Nacional do Itatiaia (PNI)

O PNI já utiliza o padrão das pegadas da Redetrilhas para a Trilha Transmantiqueira, que cruza o parque no sentido Leste-Oeste. No entanto passará a utilizar um dos três desenhos feitos voluntariamente pela designer Paula Dalberto.

Para criar a nova pegada, a designer se inspirou em elementos que representam as riquezas naturais do parque. Ou seja suas montanhas, as águas e a biodiversidade de fauna e flora. O principal elemento nos três desenhos é a representação do sapo flamenguinho (Melanophryniscus moreirae). Com apenas três centímetros, o animal é símbolo do Parque Nacional do Itatiaia, e é endêmico da região da Serra da Mantiqueira.

Para votar, o público deve acessar o formulário online.

O Parque Nacional do Itatiaia

O Parque Nacional do Itatiaia foi criado em 1937 e é considerado o 1º Parque Nacional do Brasil. Ele abriga inúmeras atrações naturais, entre elas montanhas clássicas do montanhismo Brasileiro como o Pico das Agulhas Negras, Prateleiras e Morro do Couto. Lá também estão localizadas nascentes de 12 bacias hidrográficas importantes, entre elas a do rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; e a do rio Grande, afluente do rio Paraná.

O Pico das Agulhas Negras é o ponto mais alto do Parque e a sexta maior montanha do Brasil. Foto: Kayna Moreira

Além da grande importância ambiental o Parque também recebe centenas de visitantes e montanhistas todos os meses e faz parte da RedeTrilhas. Está é, por sua vez, uma iniciativa que visa conectar Unidades de Conservação e criar grande corredores ecológicos com o objetivo de preservar o meio ambiente ao mesmo tempo que promove o turismo sustentável e a criação de renda para as comunidades locais.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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