Resultados da busca: 7 cumes (790)

Colunistas
Morro do Sacy
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O Jamil Cachorrão não se destacava pela sutileza, era turrão e determinado prá além da conta e raramente se contentava com objetivos fáceis. Foi assim com a Crista do Ferraria que já havíamos enfrentado anos antes, mas entre subir no peito e abrir uma picada existe grande diferença. Por detrás de uma couraça protetora existia uma alma frágil na sua incessante busca por calor humano, tinha prazer em dividir suas emoções com quantos se interessassem nelas. Abrir uma picada naquela quiçaça do inferno e equipar com cordas fixas os lugares mais expostos demonstra claramente um desejo consciente de compartilhar dos caminhos com todos, independente de nível técnico. Bastava vontade e entusiasmo para enfrentar o perrengue que ganhava o direito de participar da brincadeira e desfrutar de vistas inusitadas.

Aventuras
A volta ao Pico Ciririca…de ataque!
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Fazer o Ciri de novo não estava nos meus planos, embora vez ou outra o Sergio traz a tona o assunto: Graciosa e portanto Ciririca, Agudos , que é caminho…., e eu, desconverso lógico, embora a travessia da Graciosa seja instigante, ultima coisa que eu quero é me enfiar numa mata fechada , de trilha pouco frequentada, retorno duvidoso e percentual de se ferrar 50 % . Já faz um tempo que na volta desses perrengues venho me prometendo não entrar mais em “fria” e fazer apenas o montanhismo clássico, de contemplação…inexplicável é o porquê não consigo cumprir isso rsrsrs

Colunistas
Travessia da Farinha Seca
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Confesso: até pouco tempo atrás eu tinha muito receio de fazer trilha na Serra do Mar paranaense. Primeiro porque eu sei que são trilhas que me colocam (bem) fora da minha zona de conforto (vegetação densa, trilha fechada, sobe e desce por rios, escalaminhada em árvores e afins, lama, planta enroscando em tudo, etc). Segundo, porque o Soto adora aquele lugar, e isso é sinal de que é ainda mais perrengue. Fato é que eu ainda não tinha feito nenhum treino de cargueira esse ano, e estava a fim de fazer algo realmente desafiador em todos os sentidos. Quando comentei do feriado com o Jorge, já imaginava que ele fosse pra esses lados, mas preferi não perguntar qual exatamente seria a trilha. O que ele disse é que era perto de Curitiba, e com o pessoal do Alta Montanha. Ou seja, perrengue!

Notícias
UIAA pode reconhecer 6 picos secundários como novos 8000m+
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O projeto Agura, que está sujeito a ratificação da reunião de outubro próximo com a UIAA, solicita reconhecimento de novos picos. São eles o Yalung Kang (ou Kangchenjunga Oeste) de 8.505 metros, o Kangchenjunga Central, de 8.473 metros, o Kangchenjunga Sul, de 8.476 metros, o Lhotse Oriental Central com 8.410 metros, Lhotse Shar de 8.382 metros, e Broad Peak Central, de 8.011 metros.

Notícias
2013: O ano mais trágico da História do Himalaismo
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O alpinismo é, por definição, uma atividade de risco. O montanhista de alta altitude tem que desviar de rochas e seracs em queda, evitar avalanches, contornar gretas e crevasses, enfrentar ventanias, nevascas e proteger-se de relâmpagos e raios. Não bastasse isso, tem que prestar atenção aos sinais de seu próprio organismo, para se precaver contra o mal de altitude, hipotermia, congelações, edema pulmonar e edema cerebral. E essas são apenas algumas das potenciais causas de fatalidade, há inúmeras outras mais.

Notícias
Os Alpes parte 2 – Andermatt, Suiça
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A segunda parada de nossa peregrinação nos Alpes é Andermatt, uma pequena cidade de 1.400 habitantes, localizada a 75 km ao sul de Lucerna e a 90 km a leste de Interlaken. Os prédios em estilo tipicamente alpino e as ruas limpas fazem de Andermatt um local bastante agradável. Todavia, situada em um vale plano (altitude de 1.450 m), cercado de montanhas mais baixas, o centro de Andermatt não oferece atrativos realmente importantes. No inverno, as encostas próximas do Nätschen e do Gemsstock (com acesso por teleférico) são frequentadas por esquiadores, que buscam preços mais acessíveis nesta região, se comparados aos de outros centros mais concorridos (como Zermatt ou Saint Moritz).

Colunistas
Alpha – Ômega parte 1
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A cadeia de montanhas do Marumbi desde os primórdios da ocupação européia na baia de Paranaguá, em meados do século XVI, sempre ocupou lugar de destaque no imaginário das populações locais, mas foi somente no final do século XIX com o início da construção da ferrovia Paranaguá-Curitiba e a chegada dos engenheiros europeus contaminados pela febre do alpinismo que a montanha foi realmente conquistada. Coube ao farmacêutico José Olimpyo de Miranda, o Carmeliano, planejar e executar a primeira expedição conhecida que em 1879 galgou o cume vindo de Morretes, no litoral, pelo centenário Caminho do Itupava adentrando o Rio Taquaral até o Morro da Boa Vista e finalmente alcançar o Monte Olimpo, nome concedido em homenagem a sua ousadia. Mais tarde descobriu-se que de fato o ponto culminante da cadeia pertencia a uma elevação próxima, o Leão, batizado em homenagem a Bento Manuel Leão companheiro de primeira hora do Carmeliano na conquista do Marumbi.

Aventuras
Travessia Alpha-Crucis, dia 10
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07 de Julho de 2012, sábado 6:30h – Passamos uma noite terrível. Comemos o pão que o diabo amassou com a bunda, e depois recheou cagando dentro. Por várias vezes acordei duma espécie de delírio, tremendo convulsivamente. Noutras ouvia o Jurandir resmungando com voz tremula, coisas indecifráveis, aparentemente em árabe, ou mandarim. Porém neste momento, tudo parecia quieto, e até o frio havia desaparecido. Num estado latente de semi consciência, por vezes me vi em casa, bem e aquecido. Cheguei imaginar que estava tão bom e agradável, que poderia passar o resto da vida ali, o que não seria muito tempo. Mas em algum momento dessa insanidade, tive um lapso de consciência, e me dei por conta que algo sério estava acontecendo. Certamente estávamos com principio de hipotermia, e se algo não fosse feito rápido, certamente era por ali mesmo que íamos ficar.

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