Só existem 14 montanhas no mundo com mais de 8 mil metros de altitude, todas no Himalaia. Até pouco tempo, o paranaense Waldemar Niclevicz, que foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest, K2 e outras montanhas, detinha o privilégio de ser o brasileiro com mais montanhas desta altitude em seu curriculum. No entanto, nos últimos anos, a amazonense radicada nos Estados Unidos Cleonice Pacheco Weidlich vem realizando diversas ascensões no Himalaia. Cleo, como é conhecida, já esteve em 10 das 14 montanhas, mas diversos cumes que ela afirma ter escalado não são reconhecidos por autoridades no assunto.
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Bruno Versiani dos Anjos, alpinista e poeta, além do rico currículo acumulado nos 6000 dos Andes, está prestes a desbravar terreno inexplorado pelos brasileiros.
Décima sexta parte do especial sobre o histórico das expedições brasileiras às maiores montanhas do mundo…
Ayesha Zangaro é uma das figuras mais queridas e carismáticas do montanhismo brasileiro. Tendo iniciado muito cedo, hoje já acumula um currículo interessante e está em busca dos Setes Cumes. Na presente entrevista, ela fala um pouco sobre o passado, outro pouco sobre o futuro, e revela seus planos para 2014.
Esta é minha pequena contribuição para comemorar o Dia das Mulheres deste ano, e nossa presença crescente nas montanhas do Brasil e do mundo.
Medir o grau de dificuldade de uma montanha é sempre relativo. No Himalaia, onde estão todas as montanhas com mais de 8 mil metros do mundo, foi utilizado um índice onde divide-se o número de pessoas que chegaram ao cume das montanhas pelo número de montanhistas que ficaram pelo caminho, chegando assim numa estatística de qual seria a montanha mais perigosa do mundo. As montanhas mais famosas ficaram em segundo plano, confira:
Na Casa de Guias em Huaraz é possível obter informações e fotos recentes de outros escaladores sobre as condições das montanhas. Marquei com o Beto de nos encontrarmos por lá no final da tarde pra decidir onde iríamos na próxima semana. O Alpamayo estava com um bloco de neve solta prestes a cair, bem em cima da Direta Francesa (rota que íamos escalar), muito visível numa foto de algumas semanas antes (parecia aqueles montinhos de chantilly em bolo), além de estar com muita neve na parede.
Finalizadas as quatro temporadas de escalada na Ásia em 2013 inverno, primavera, verão e outono (esta, praticamente no fim) já é possível fazer compilação preliminar sobre as atividades latinas no maior dos continentes.
O alpinismo é, por definição, uma atividade de risco. O montanhista de alta altitude tem que desviar de rochas e seracs em queda, evitar avalanches, contornar gretas e crevasses, enfrentar ventanias, nevascas e proteger-se de relâmpagos e raios. Não bastasse isso, tem que prestar atenção aos sinais de seu próprio organismo, para se precaver contra o mal de altitude, hipotermia, congelações, edema pulmonar e edema cerebral. E essas são apenas algumas das potenciais causas de fatalidade, há inúmeras outras mais.
Miguel Gamarra Maza, de 38 anos, morreu no nevado Huantsán (considerado o K2 peruano), que fica na Quebrada de Rajucolta, em Huaraz.