Resultados da busca: mantiqueira (287)

Aventuras
Travessia Sul da Serra do Cabral
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Ela não passa desapercebida p/ quem circula pela BR-135 e vai pra Bahia, pois destoa da horizontalidade da planície norte-mineira. Elevando-se quase 700m tal qual a “Muralha” da Mantiqueira (na Via Dutra) e estendendo-se por 9 municípios da região, a Serra do Cabral é uma escarpa montanhosa desgarrada do Espinhaço com características próprias. De formato piramidal e delimitada pelos rios Curimataí, Jequitaí e Velhas, foi no seu contraforte sul q realizamos uma travessia selvagem de quase 80kms onde cerrado e sertão se misturam. Saindo do povoado de Vaca Selada e findando na pacata Lassance, eis uma pernada q percorre chapadas, campos rupestres e veredas sob sol escaldante. Mas q é recompensada não apenas pela fartura de água e cachus ainda sem nome, mas tb por uma beleza natural q serviu de referência aos viajantes no período colonial e até pra literatura

Colunistas
De volta ao PNI: 8000m a 2552m? 11,6%
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Uma ligeira brincadeira com números que a primeira vista pode parecer inocente, mas há fundamento, acredite, e não é engraçado. Meu retorno ao Parque Nacional do Itatiaia ha muito vinha sendo adiado, por conta de quimioterapia, por conta de uma frente fria invernal oportunista, por conta de agenda que não batia com meu amigo e principal companheiro de montanhas e em especial lá, enfim, diversas razões que invariavelmente impossibilitavam a concretização dos planos. Desta vez tudo deu certo, e não só para nós, para mais amigos. Por que eu deveria deixar um câncer atrapalhar nosso caminho?

Colunistas
O pulso ainda pulsa
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Fraco, mas pulsa. Depois de oito meses recebendo quimioterapia e torcendo pra dar tudo certo, passada a última etapa da consolidação, a medula deu pra trás de novo. Ela simplesmente não se recuperou depois da última quimioterapia e isso foi ha mais de sessenta dias já (recebi a última dose de quimioterapia no dia 09AGO2013). Continuo com as contagens baixíssimas mas, pelo menos, a medula só está lenta e não contamina meu sangue com blastos. Entretanto, sabemos que isso é uma situação transitória e que logo irá se reverter para pior. Diante de tanta porcaria, por que não viver mais um pouquinho?

Aventuras
A trilha da Usina Vaticano
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A Serra do Quebra-Cangalha é a extensa sucessão de respeitáveis montanhas situada entre o Vale do Paraiba e a Serra do Mar, em SP. Resultado dos enrugamentos geológicos q deram origem as gdes colinas da região, é uma serra extensa q corre além dos 80kms rumo RJ, e seu nome deriva do esforço q os animais de carga tinham q fazer para transpô-la. Grande assim, é natural q suas dobras escondam pequenas surpresas, como a Cachu da Usina Vaticano, relíquia datada da segunda metade do século passado q abastecia de energia uma indústria local de celulose, na pacata Roseira. Hj desativada, seu acesso se dá mediante íngreme picada q, num desnível de quase 800m, ganha o alto dos 1400m da Cangalha e descortina altos visus desta serra pouco conhecida e tão próxima dos paulistanos.

Aventuras
A trilha do Bernardino
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Reza a lenda q Bernardino era um antigo fazendeiro, dono de boa parte das áreas de reflorestamento do setor leste de Sabaúna (Mogi das Cruzes), q elaborou um intrincado emaranhado de vias extrativistas q percorresse sua extensa propriedade. Pois bem, foi justamente uma vereda q leva seu nome q percorremos neste ultimo fds e – emendada com estrada de chão e um trechinho issrisório de vara-mato – resultou numa curta travessia q partiu do bairro rural de Sta Catarina e findou na pacata Luis Carlos. Totalizando em torno de 20kms bem andados e tangenciando o limite de três municípios (Biritiba, Mogi e Guararema) eis uma pernada semi-selvagem com direito a cachu, ruínas pitorescas e largos visus desta regiâo nada conhecida do Alto Tietê.

Aventuras
Travessia Lagarto – Urubu
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Pto de partida de inúmeras aventuras pela região do Alto Tietê, Mogi das Cruzes completou neste último domingo 453 anos. Pra celebrar data tão importante pra cidade nada melhor q uma caminhada palmilhando o alto do seu guardião, a imponente Serra do Itapety. Caminhada sussa q, se valendo da emenda sucessiva de antigas veredas extrativistas, partiu da Pedra do Lagarto e findou no Pico do Urubu. Nada desafiante e sem pioneirismo algum, esta curta travessia foi apenas pretexto pra data tão especial não passar desapercebida. E proporcionar novos vislumbres de Mogi (“Rio das Cobras”, em tupi) do alto de escarpas q tb abrigam o Pq Natural Municipal da Serra do Itapety.

Aventuras
A Serra do Voturuna
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Situada entre os municípios de Santana do Parnaiba e Araçariguama, o Serra do Voturuna (tb conhecida como Boturuna) é facilmente identificada tb por quem trafega pela Rod. Castelo Branco (SP-280) como a escarpada cadeia montanhosa q se espicha no sentido leste-oeste. Se antigamente a visita ao Voturuna era pra retirada de ouro e ferro de suas encostas, hj as investidas são por um motivo menos extrativista: patrimonio tombado pelo Condephaat pelo seu valor paisagístico, arqueológico, biodiversidade e refugio da fauna regional, o acesso aos 1100m do topo do seu contraforte leste se dá mediante picada íngreme de 3kms q, breve e com direito a cachuzona no caminho, termina numa linda panorâmica da região.

Colunistas
Travessia da Farinha Seca
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Confesso: até pouco tempo atrás eu tinha muito receio de fazer trilha na Serra do Mar paranaense. Primeiro porque eu sei que são trilhas que me colocam (bem) fora da minha zona de conforto (vegetação densa, trilha fechada, sobe e desce por rios, escalaminhada em árvores e afins, lama, planta enroscando em tudo, etc). Segundo, porque o Soto adora aquele lugar, e isso é sinal de que é ainda mais perrengue. Fato é que eu ainda não tinha feito nenhum treino de cargueira esse ano, e estava a fim de fazer algo realmente desafiador em todos os sentidos. Quando comentei do feriado com o Jorge, já imaginava que ele fosse pra esses lados, mas preferi não perguntar qual exatamente seria a trilha. O que ele disse é que era perto de Curitiba, e com o pessoal do Alta Montanha. Ou seja, perrengue!

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A neve brasileira – Entre sessões de quimioterapia – parte 1
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Em 2010 vi na televisão no noticiário das oito, em horário nobre, a chamada de 30 centímetros de nevasca no sul do Brasil. Meu queixo caiu, o mundo era diferente do que eu havia imaginado, registrar a queda da neve brasileira se tornou uma missão deste montanhista desde então. Não seria nada fácil, seria questão de meter a cara e apostar na precisão da previsão ou simplesmente dar sorte de uma super massa de ar polar avançar pelas terras tupiniquins. Deu certo após uma tentativa in situ no ano de 2011, naquele gélido mês de agosto quando eu, Pedro Hauck, Camila Reis e Máximo Kaush nos aventuramos no sul do nosso país. Tempos diferentes aqueles…

Aventuras
Circuito Oeste pelo Itapety
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Os caminhos e descaminhos pela Serra do Itapety são inúmeros e levam tanto pros “altos” qto “baixos” desta elegante cumeada q é o grande guardião de Mogi das Cruzes. Aproveitando um dia nada promissor, desta vez tocamos um circuitinho sussa q palmilhou atrativos do extremo oeste deste respeitável serrote doméstico, q passou pela Gruta da Sta Terezinha e a Pedra-do-Pôr-do-Sol, rasgou encosta acima pela “Trilha da Aranhas” e alcançou os 1166m do cume do Pico do Urubu. Pra depois retornar a cidade emendando duas picadas de downhill: as trilhas da “da Onça” e “do Espelho”. Um circuitinho de 15kms tranqüilos q junta antiga vereda tropeira e recente picada biker mas q, independente de origem, descortina novas possibilidades de pernadas neste q é o gde sentinela mogiano.

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