Esclareço que escrevo para um público seleto; aqueles com mente aberta a opiniões diferentes e capazes de interpretar qualquer texto e principalmente para os atuais e futuros amigos. Se já conhece minhas opiniões e não se encaixa nestas categorias nem perca seu tempo continuando. Não encontrará uma linha politicamente correta, mas se por algum inexplicável prazer masoquista seguir adiante tenha certeza que terminará irritado. Antecipadamente agradeço correções e críticas bem argumentadas que prontamente responderei esclarecendo ou acatando, mas registrar indignação será inútil, melhor fazer dowload em outra vizinhança.
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Eu havia comentado, em um artigo anterior aqui no Alta Montanha sobre a influência que a filosofia de Thoreau teve no meu pensamento como montanhista, basicamente a noção de que os indivíduos devem desenvolver a autonomia, livre arbítrio e auto crítica apurada.
Será que esta filosofia altamente individualista serviria para um projeto que envolvesse mais pessoas? As histórias de Gandhi e de Martin Luther King mostram que sim.
Nos esportes alpestres da porção costeira do Paraná, ocorrem freqüentes assédios privilegiados. Por exemplo, temos a fase Marumbi, seguida do Pico Paraná, vindo depois o Prata, mais tarde o Farinha Seca, modernamente o Ciririca e recentemente o Arapongas, constituído por um grup de designações de aves canoras regionais. Região hoje reservada à elite dos exploradores ambientalistas, cuja presença se faz necessária no afã de coibir a figura terrível do palmiteiro clandestino.
Cem (100) quilômetros percorridos a remo sob o sol e a chuva no Canal do Varadouro, fronteira entre São Paulo e Paraná com muita história. Situado numa região abandonada, esquecida e preservada, é território de matas virgens e estuários com águas salobras, montanhas e mangues, homens simples e animais selvagens. Uma viagem no tempo começando em Cananéia e terminando na Ilha do Mel.
Difícil dimensionar as possibilidades de exploração, estudos, esporte e cultura da nossa Serra do Mar. Observemos o caso do Marumbi que dispõe de registro escrito de trabalhos e atividades que vem desde 1879, sem falarmos das trilhas pré cabralinas até hoje utilizadas para o trekking.
Esta leitura revela detalhes importantes de como era feita a marcha de aproximação do Pico Paraná; caminhada mínima de 25 quilômetros. Por isto uma escalada para aquelas bandas exigia quatro dias, pois o retorno era feito por Cacatú (porto fluvial), com serviço regular de barco de passageiros. Uma vez em Antonina, havia a opção de trem ou do ônibus, pelo Expresso Azul.
História da terceira escalada ao Dedo de Deus Paulista na Serra dos Itatins (nariz de pedra) no litoral sul de São Paulo. O relato ilustra as dificuldades e o arrojo dos montanhistas paranaenses, marumbinistas, no enfrentamento aos desafios inusitados em meados do século passado.
Subida pela face noroeste, via crista localizada entre União e o Pico Paraná, saindo de Bairro Alto, Antonina, em grande companhia.
Conquistado o Dedo de Deus Paulista, na Serra dos Itatins!, anunciava um boletim especial do Repórter Esso, da extinta TV Tupi, na tarde de 29 de julho de 1953. Naquele dia, o tenente Rodolpho Pettená e dois amigos venciam os 1333m do ponto culminante do Vale do Ribeira (SP), o topo do Pico dos Itatins, também chamado de “Dedo de Deus Paulista”, em alusão ao seu homônimo carioca na Serra dos Órgãos. Um feitio respeitável na época, considerando as adversidades impostas pela natureza e a precariedade do equipo vigente. Contudo, uma conquista injustamente esquecida no tempo. Pra sanar esta desfeita, 63 anos depois refizemos a jornada pioneira do então jovem tenente aventureiro. E em apenas dois dias bastante intensos atingimos o alto deste maciço, que aponta seu dedo de granito pro céu no miolo da Reserva da Juréia, entre Pedro de Toledo, Miracatu e Iguape.
Ano 2016: Alisson Cotrim Wozniak, Jean Rodrigues Dias, Jorge Andrés Soto Sepúlveda, Juliano Pereira Santos, Julio César Fiori e Natan Fabrício Loureiro Lima.