Os historiadores argentinos de montanha e os integrantes do corpo de resgate especulam com a possibilidade de que se trate de um andinista de nacionalidade japonesa perdido em 1998 ou um europeu da República Tcheca de quem nada mais se soube desde 2002, porém se sabe que o rosto está desfigurado e terá que passar por análise científica para saber de quem se trata.
Porém a fiscal de Luján-Maipú Claudia Ríos confirmou que se está muito longe desta informação.
Pelo grau de congelamento que tem o cadáver não se poderia determinar quanto tempo passou desde o falecimento. Podem ser meses, podem ser anos, afirmou.
Entretanto esclareceu que na terça-feira e depois a partir de 2 de janeiro os interessados que tenham um familiar desaparecido no Aconcagua poderão se apresentar ao Corpo Médico Forense na calle Lencinas e deixar uma amostra de sangue para fazer uma comparação de DNA.
Além disto ela disse que as roupas estão em um estado aceitável, e alguém que o conhecesse poderá reconhecer.
Os homens da patrulha que percorrem habitualmente o Aconcagua por razões de sua função e de permanente treinamento descobriram o corpo graças a blusa vermelha e a calça preta que vestia.
A tragédia mais próxima foi a morte de quatro montanhistas argentinos, três deles de menos de 25 anos, em janeiro de 2000.
Fonte: El Periódico Austral – Argentina