Sem Janja Garnbret no caminho, Natalia Grossman assume liderança na Copa do Mundo de Boulder

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A escaladora norte-americana, Natalia Grossman, venceu a sua quarta prova consecutiva na Copa do Mundo de Boulder em Brixen (Itália) e já pode ser considerada a campeã de 2022. Ela é seguida na classificação geral por Miho Nonaka do Japão, Brooke Raboutou e Oriane Bertone. No entanto possui mais de dois mil pontos de vantagem. Já o fenômeno da escalada feminina, Janja Garnbret, decidiu tirar esse ano para descansar e esta fora das competições.

Pódio feminino na etapa de Brixen

Natalia liderou essa etapa da Copa do Mundo de Boulder do começo ao fim, chegando ao top em cada um dos boulders da competição. Apenas na rodada final ela contou com a concorrência da alemã, Hannah Meul. Com 21 anos, Hannah teve uma tentativa a mais e uma zona a menos do que Natalia, mas ainda assim conseguiu a segunda colocação. A escaladora chinesa, Zhilu Luo, de 16 anos e estreante em competições internacionais também surpreendeu e garantiu a terceira colocação do pódio nessa etapa em Brixen.

Três primeiros colocados na categoria masculina na Itália.

Entre os homens, novos nomes também se destacaram. A começar peloo alemão, Yannick Flohé, de 22 anos que garantiu a primeira colocação tendo o melhor desempenho desde o início. Assim como Natália, ele só encontrou um concorrente nos boulders finais, quando o britânico, Max Milne, o seguiu de perto em cada problema. No entanto, Milne perdeu uma das zonas e ficou com a segunda colocação. O  japonês, Tomoa Narasaki, ficou com o terceiro lugar do pódio.

No entanto, isso não tira a lideraça do time japonês na classificação geral que tem Yoshiyuki Ogata, Tomoa Narasaki e Kokoro Fujii nas três primeiras colocações.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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